Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Justiça
Você está em:
/
/
Justiça

Notícia

Por maior segurança, Major Tadeu quer redução de impostos na compra de carro por policiais

Por Cláudia Cardozo

Por maior segurança, Major Tadeu quer redução de impostos na compra de carro por policiais
Foto: Angelino de Jesus / OAB-BA
O ex-deputado estadual Major Tadeu (PSB), durante a audiência pública realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) para discutir a segurança de policiais militares nesta quarta-feira (25), afirmou que fez um estudo sobre as causas da violência, “porque não adianta ficar só criticando, falando que muitos policiais morrem. Nós temos que analisar as causas, as circunstâncias e a partir daí termos propostas para solucionar o problema”, disse o ex-parlamentar.  “Eu entreguei esse estudo ao governador Jaques Wagner em 2008 e o governador ignorou, não deu nenhuma importância a questão da violência contra policiais. E hoje queremos ver se Rui Costa dá essa atenção, porque insegurança para o policial é insegurança para a população também”, pontua. Para ele, várias medidas precisam ser adotadas para garantir a segurança do policial, entre elas, a isenção de impostos para que policiais possam comprar automóveis. “O policial morre no ônibus quando sai do trabalho, então, precisamos pensar maneiras para que haja isenção de impostos para o policial adquirir automóvel, isso daria mais segurança para ele. O treinamento também. Às vezes o policial reage a um assalto e morre, porque ele é condicionado no treinamento a reagir ao assalto, pela própria natureza de seu trabalho. Ás vezes, não tem um treinamento adequado. A questão da moradia dos policiais também precisa ser vista. Às vezes eles moram junto ao foco de violência”, exemplificou o major. Ainda em sua fala, Major Tadeu defendeu a desmilitarização e a unificação das polícias para garantir direitos civis, como o direito de greve, aos policiais. Em sua explanação na audiência, o ex-parlamentar afirmou que o Estado “violenta o policial e a sociedade o tempo todo”, através de uma cultura de violência. “O Estado precisa atuar nas causas da violência para que não seja o maior violador de direitos humanos”.