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‘Quem protege o policial?’: comissão da OAB-BA discute situação dos agentes de segurança

Por Cláudia Cardozo / Bruno Luiz

  ‘Quem protege o policial?’: comissão da OAB-BA discute situação dos agentes de segurança
Audiência acontecerá nesta quinta, na Sede da OAB, nos Barris | Foto: Divulgação
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) realizará nesta quinta-feira (26), às 9h, a audiência pública “Direitos humanos e segurança pública: quem protege o policial?”. O evento, promovido pela Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA, pretende discutir questões relacionadas à segurança dos agentes de segurança pública. Criada logo depois da audiência pública que discutiu, no último dia 26 de fevereiro, a ação policial que resultou em 12 mortes no bairro do Cabula, o evento desta quinta, no entanto, não deve ser vinculado ao acontecimento que o gerou. É o que afirma Eduardo Rodrigues, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA. “A audiência é resultado de uma nota pública que a OAB divulgou em razão da morte de cinco policiais no início do ano, já que estamos preocupados com a situação dos agentes de segurança pública da Bahia”, explicou. O vice-presidente também disse que a realização da audiência foi um pedido de entidades representantes dos agentes de segurança pública. “O evento foi requisitado pelas associações e nós achamos que deveríamos atender ao pedido para discutir questões de saúde e preservação da vida destes profissionais. Na audiência do Cabula, alguns policiais presentes reclamaram por não ter tido uma audiência que discutisse a violência contra eles”, declarou. Rodrigues ainda afirmou que convidou o Sindicato dos Policiais Civis e dos Policias Federais, além da Secretaria de Segurança Pública para participarem do evento. No entanto, as entidades não confirmaram presença. O vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos também falou sobre a importância da discussão. “Esse momento é importante porque tivemos um número bem elevado de morte de policiais no ano passado. Este ano, a violência tem acometido os agentes de segurança pública novamente”. E acrescentou: “Policiais são a representação mais clara da segurança do estado. Quando perdemos policiais, perdemos um pedaço do estado e da democracia. Vamos buscar conjuntamente soluções pra esse problema”.