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Corte Europeia começa a julgar se negar genocídio de um povo é crime


Armênios sendo deportados em marcha / Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (28), a Corte Europeia e de Direitos Humanos voltou a falar sobre 'liberdade de expressão'. O tribunal começou a julgar se é crime ou não negar o genocídio cometido pelo Império Otomano contra o povo armênio, que ocorreu no início do século XX, durante a Guerra de Independência Turca e a Primeira Guerra Mundial. Quando julgado pela primeira vez em 2013, uma das câmaras da corte decidiu que não é crime negar o genocídio. Com apelo da Suíça, o tribunal julga o caso novamente em caráter definitivo, e ainda sem data prevista para ser concluído. As informações são do Consultor Jurídico.
 

Jovem armênia morta no deserto de Alepo, durante a marcha de deportados / Foto: Reprodução
 
A questão voltou a ser discutida na Corte Europeia depois de um pedido de um acadêmico turco, condenado na Suíça por declarar publicamente que o ‘genocídio’ armênio não aconteceu. Dogu Perincek não nega que muitos armênios foram mortos, mas julga que a classificação como genocídio é uma ‘mentira internacional’.
 
Segundo a Corte Europeia, apenas 20 nações espalhadas pelo mundo reconhecem que a morte de mais de um milhão de armênios foi um genocídio.