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Justiça condena ex-funcionários do Banco Econômico por administração fraudulenta

A Justiça Federal condenou, em primeira instância, José Roberto David de Azevedo, ex-vice-presidente Internacional e Financeiro do Banco Econômico S/A, e Roberto Antônio Alves, ex-diretor de Controladoria, por administração fraudulenta. Os réus foram condenados a quatro anos, um mês, 15 dias e 53 dias-multa de prisão em regime semiaberto e vão poder recorrer da decisão em liberdade. O procurador da república André Batista recorreu, pedindo o aumento das penas. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal na Bahia (MPF), os dois, que integravam a alta administração do banco, executaram e manipularam criminosamente demonstrativos contábeis e a distribuição de dividendos - parte do lucro da empresa dividida entre os acionistas - sobre lucros fictícios. O objetivo era atrair novos clientes e ocultar a difícil situação econômica pela qual a instituição passava. A denúncia também expôs que foram apuradas diversas operações financeiras ilícitas ou simuladas, realizadas com o intuito de elevar artificialmente os resultados contábeis do banco. Dessa forma, a inclusão das receitas simuladas nos resultados gerou lucros fictícios, sobre os quais foram distribuídos dividendos indevidos. A sentença, de 15 de setembro, atende parcialmente aos pedidos da denúncia oferecida pelo MPF-BA em dezembro de 2000.