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Mulher processa banco de esperma por trocar sêmen de doador branco por de um negro

Mulher processa banco de esperma por trocar sêmen de doador branco por de um negro
Foto: Reprodução
Um banco de esperam de Ohio, nos Estados Unidos, foi processado por um casal de lésbicas depois que uma delas engravidou com o esperma doado por um homem negro, em vez de um homem branco, como ela pretendia. Em 2012, aos cinco meses de gestação, Jennifer Cramblett e sua parceira, Amanda Zinkon, descobriu que o esperma do doador que recebeu não tinha sido o esperado. A descoberta foi feita quando o casal ligou para a uma clínica de fertilidade em Canton, para reservar o esperma do mesmo doador para uma futura gestação. Um funcionário da Midwest Sperm Bank, no Condado de Cook, em Illinois, informou que ela foi inseminada com o esperma nº330, um doador negro, e não por um esperma do nº380, de um doador branco, que as duas, brancas, tinham escolhido. Em entrevista à Associated Press, Jennifer questionou como eles poderiam ter cometido um erro “tão pessoal”. Com a descoberta, o que era alegria por estar gestante, se tornou “raiva, decepção e medo”. “Eles pegaram uma escolha pessoal, uma decisão pessoal e se encarregaram de fazer essa escolha para nós por negligência pura”, afirmou Cramblett. O casal disse amar muito a filha, de dois anos de idade, Payton, e que não mudaria nada sobre ela. Mas se dizem preocupadas com o fato de terem que educá-la na comunidade predominantemente branca onde vivem. A ação diz que ambas haviam se mudado de Akron para Uniontown atrás de melhores escolas e para estar mais perto da família de Cramblett. Ela disse que, como uma lésbica, sentiu a dor do preconceito, mas não sabe o que é ser maltratado por causa de sua cor de pele. Cramblett diz que está preocupada de como a menina será tratada em sua “toda branca, e muitas vezes inconscientemente insensível família”. A família de Jennifer já foi orientada a se mudar para uma comunidade mais tolerante e diversificada, com boas escolas. O processo, segundo a autora da ação, foi aberto para impedir que o banco cometa o mesmo erro novamente. A ação sustenta que o banco não tem registro de manutenção eletrônica e controle de qualidade, o que impediria o envio de esperma errado para clínicas de fertilidade. A ação pede US$ 50 mil por danos. Parte do dinheiro será utilizada para pagar aconselhamentos.