Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Justiça
Você está em:
/
/
Justiça

Notícia

TJ-BA inaugura sala especial para crianças e adolescentes vitimas de violência em Sussuarana

TJ-BA inaugura sala especial para crianças e adolescentes vitimas de violência em Sussuarana
Foto: Divulgação / TJ-BA
O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia anunciou hoje (22) a criação da primeira sala para depoimento especial, conforme recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O espaço será inaugurado na próxima segunda-feira (25), às 11 horas, no Fórum Criminal, em Sussuarana. O espaço vai abrigar o serviço especializado para escuta de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência nos processos judiciais. Meninos e meninas ficarão em uma sala especialmente decorada para a infância, com bichinhos de pelúcia e brinquedos. Uma câmera e um equipamento de gravação vão registrar o depoimento com apoio da assistente social que vai usar um ponto eletrônico fixado discretamente na orelha, que servirá para a orientação do magistrado e as perguntas do advogado e do promotor. Assim, as crianças e adolescentes poderão falar mais à vontade sobre a agressão sofrida ou testemunhada. A promotora Sandra Patrícia disse que os réus se beneficiam das dificuldades enfrentadas pelas crianças, pois precisam afirmar como foram agredidas e, assim, terminam sofrendo duas vezes, uma pelo dano físico e outra pelos efeitos da lembrança. Segundo o juiz da 1ª Vara dos feitos relativos aos crimes praticados contra a criança e o adolescente, Arnaldo José Lemos de Souza, o equipamento vai facilitar o andamento de processos contra agressores acusados de pedofilia, entre outros crimes. Para ele, apesar do apoio da equipe multidisciplinar composta de psicóloga e assistente social, as vítimas enfrentavam muitas dificuldades e constrangimento no momento das audiências, diante dos advogados e dos promotores públicos. Entre as estratégias de defesa dos réus, o juiz lamentou a pressão feita nas crianças depoentes.