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Acusada por participar de protestos no Rio, advogada pede asilo político ao Uruguai

Acusada por participar de protestos no Rio, advogada pede asilo político ao Uruguai
Acusada de participar de atos violentos em protestos no Rio de Janeiro, a advogada Eloísa Samy Santiago pediu asilo político ao Consulado-Geral do Uruguai.  Ela é investigada na operação firewall, da Polícia Civil, e integra um grupo de 23 ativistas, que tiveram prisão preventiva decretada por associação criminosa, pela 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (18). De acordo com o Instituto de Defensores de Direitos Humanos, a advogada pretende conseguir o asilo para se defender em liberdade das acusações feitas pelo Ministério Público. O instituto ainda diz que policiais militares cercam a área do consulado, que fica na zona sul do Rio. Em um vídeo, a advogada diz que é perseguida política e que foi criminalizada por sua atuação na defesa dos direitos de manifestação. “Como advogada, não pude me omitir quando assisti a diversas violações que considero fundamentais: ao direito de moradia, à liberdade de manifestação do pensamento, à dignidade humana”, disse Eloísa. “Esse processo ameaça não só meus direitos como cidadã brasileira, mas, também, como ser humano. Consciente dos direitos que me são assegurados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos desde 1948, é alarmante que ainda hoje o fantasma do fascismo ronde nossas instituições. Jamais cometi qualquer ato que infringisse a lei, mas estou sendo vítima das forças coercivas do estado, exatamente por defender pessoas que se ergueram e foram às ruas para protestar contra as ilegalidades cometidas por ele próprio”, declarou. Para ela, quem atua na ilegalidade é o Estado e que a democracia é “a regra que nos pertence”. “Temos o direito de defender nossas ideias, nossos desejos de transformação, para fazer o Brasil ir além. Liberdade já, anistia já para todos os presos políticos”, conclui Eloísa.