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Condenado por morte de índio Galdino, aprovado é barrado em concurso da polícia

Condenado por morte de índio Galdino, aprovado é barrado em concurso da polícia
Foto: Reprodução / TV Globo
Um candidato aprovado em concurso da Polícia Civil foi barrado por ter sido condenado pela participação no assassinato do índio Galdino Jesus dos Santos em 2001. G.N.A.J. foi reprovado administrativamente na etapa de sindicância de vida pregressa e investigação social. A fase é eliminatória, mas o candidato pode recorrer à Justiça.
 
A informação foi divulgada pela própria Polícia Civil nesta quinta-feira (24), após o homem ser aprovado nas provas objetiva, física, médica, psicológica e toxicológica. Segundo o edital do concurso, realizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília  (Cespe/UnB), a idoneidade moral do candidato no âmbito social, administrativo, civil e criminal. Este seria um requisito  “indispensável para aprovação”.
 
O caso, porém, deve dar margem a discussão na Justiça. Mais cedo, o professor de administração pública José Matias-Pereira, da UnB, disse ao G1 que G.N.A.J. já cumpriu a pena e, legalmente, não haveria impedimento para que ele assumisse o cargo de policial civil. “O que se pode questionar é o aspecto moral – porque se tem uma questão de ética e uma questão moral. No caso, seria a pena moral que a sociedade aplicou pelo seu comportamento”, diz.
 
G.N.A.J. e outros quatro jovens de classe média foram condenados por queimar vivo o índio Galdino, que dormia em uma parada de ônibus em Brasília. À época, com 16 anos, G.N.A.J. foi encaminhado para um centro de reabilitação juvenil, condenado a cumprir um ano de medidas socioeducativas. Ele passou apenas três meses internado. Informações do G1.