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Em decisão por CPI exclusiva da Petrobras, ministra admite ampliação de investigação

Na decisão em que determinou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar exclusivamente irregularidades na Petrobras, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), admitiu a possibilidade de inclusão de outros temas posteriormente. A oposição havia impetrado um mandado de segurança para garantir uma CPI específica para a estatal, mas o governo recorreu para pedir a anexação de obras em São Paulo e Pernambuco que também apresentariam problemas. No texto da decisão – divulgado nesta quinta-feira (24) –  Rosa Weber afirmou que os fatos que os governistas pretendem investigar podem vir a ser objeto de uma nova CPI ou mesmo serem incluídos na comissão a ser instalada com base no requerimento da oposição. Na decisão, a ministra diz que, após a instalação da comissão, a minoria não terá "direitos exclusivos à condução dos trabalhos". "O destino dos trabalhos deve ser consequência dos rumos escolhidos pelos membros da CPI, em resoluções pautadas por processos legítimos de decisão. Não se pode prever, ao certo, quais deliberações serão tomadas; mas é possível antecipar que, uma vez alterada a quantidade de fatos determinados objeto das investigações, o universo de deliberações e a dinâmica interna dessas já não serão os mesmos constantes da proposta original", argumentou. O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) informou, por meio de nota, que a Casa vai recorrer da decisão ao plenário do STF. Informações do G1.