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Suzane von Richthofen não pode sair de regime fechado, diz exame

Um exame criminológico encomendado pela Justiça de São Paulo concluiu que Suzane von Richthofen, condenada por mandar matar os pais em 2002, ainda não está apta a progredir para o regime semiaberto, como pediu sua defesa. Procurados pelo G1, os advogados de Suzane disseram que não comentariam  o exame criminológico por "questão de ética e sigilo profissional".  A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou nesta manhã que o laudo criminológico acabou anexado ao pedido de progressão de regime e foi encaminhado ao Fórum de Taubaté, no interior do estado. Lá, a juiza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1ª Vara das Execuções criminais irá analisá-los.
 
Um psiquiatra chegou a procurar a presa na penitenciária feminina de Tremembé para entrevistá-la, mas ela se negou a falar. Diante disso, o especialista realizou então um exame indireto, por meio de análise dos documentos relacionados à sentenciada. Ele concluiu que Suzane teve respostas negativas às questões relacionadas à ‘arrependimento e remorso’, ‘planos para o futuro’ e ‘profissionalização dentro do sistema carcerário’. A presa teve ponto positivo, no entanto, no bom comportamento. Mas na opinião do psiquiatra, isso não foi determinante já que se trata de uma obrigação para quem está encarcerado. Desde 2009, os defensores de Suzane tentam na Justiça a progressão para ela, mas sempre tiveram solicitações negadas por diversos tribunais.