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Justiça italiana deve investigar Pizzolato por lavagem de dinheiro

Justiça italiana deve investigar Pizzolato por lavagem de dinheiro
Foto: Dida Sampaio / Estadão Conteúdo
A Justiça italiana suspeita do envolvimento do ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, em um esquema de lavagem de dinheiro comandado por um ex-aliado de Silvio Berlusconi. Por isso o brasileiro, condenado no mensalão, deve ser alvo de um novo processo. Em depoimento a promotores italianos, Pizzolato confirmou que conhecia Valter Lavitola, chefe do esquema de corrupção que está preso em Nápoles. O ex-funcionário do BB havia sido ouvido apenas como testemunha, mas as suspeitas convenceram o Ministério Público a aprofundar o caso. A polícia italiana identificou ligações telefônicas e emails entre os dois suspeitos, no que aparenta ser um esquema de lavagem de dinheiro. No Brasil, Lavitola também manteve relações com doleiros. O nome de Pizzolato apareceu quando o grupo anti-máfia passou a investigar o operador por conta de diversos escândalos financeiros de Berlusconi, principalmente no pagamento de propinas para o governo do Panamá. Questionado pelo jornal Estado de S. Paulo, o advogado do brasileiro em Modena, Lorenzo Bergami, se recusou a dar detalhes do caso. "Eu não sei de nada sobre esse depoimento", disse. Depois de ser informado pela reportagem que a informação já havia sido publicada no Brasil, ele mudou sua versão e indicou que seu cliente de fato havia sido ouvido por um promotor. "Mas não sei o que falou. Ele estava sem advogado no momento", explicou. Bergami defende Pizzolato no processo de extradição solicitada pelo Brasil no Tribunal de Bolonha, depois que o condenado do mensalão foi preso após fugir para a Itália.