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Gilmar Mendes processa jornalista por ofensas em livro sobre Operação Satiagraha

Gilmar Mendes processa jornalista por ofensas em livro sobre Operação  Satiagraha
O jornalista Rubens Valente Soares, autor do livro “Operação Banqueiro”, responderá a uma ação judicial movida pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além de Rubens, a editora também responderá a ação solidariamente pela publicação do livro. O ex-presidente do Supremo pleiteia indenização por danos morais. Ele considera que a obra que trata sobre a Operação Satiagraha é difamatória e distorce os fatos a fim de insinuar uma relação espúria entre ele e o banqueiro Daniel Dantas. O processo corre na 15ª vara Cível de Brasília, no Distrito Federal. Mendes afirma que o livro pretende, "sob a pecha de investigação jornalística", propagar distorções, mentiras e despautérios sobre ele e outras pessoas relacionadas direta ou indiretamente à Operação Satiagraha. "Já no título, o primeiro requerido deixa claro que não pretende dispor sobre a investigação Operação Satiagraha, mas sim divulgar, por conta própria, a suposta existência de articulação ou esforço conjunto, de contornos notadamente ilícitos, por ele nomeado – Operação Banqueiro”, diz a ação. O ministro ainda acusado o livro de fazer ilações sobre sua imparcialidade como juiz, e de fazer distorções de sua biografia. Além do mais, Mendes afirma que o livro deturpa o julgamento do habeas corpus 95.009, que garante liberdade ao banqueiro Daniel Dantas, ao afirmar que as decisões proferidas contaram com empenho pessoal e ilegal do ministro para beneficiar os envolvidos na Operação Satiagraha. No capítulo “Um caso excepcional”, Gilmar Mendes acusa Rubens Valente de insinuar que ele era amigo de Arnoldo Wald e Sergio Bermudes, advogados que defenderam Daniel Dantas. O ministro afirma que sua relação com os advogados se restringe a contatos profissionais e acadêmicos. O magistrado ainda diz que o autor atacou sua carreira, família, relacionamentos, e sua atividade judicante. A petição ainda requer direito de resposta, já que a circulação do livro não será censurada.