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Sindicato diz que melhorias do PJE só serão sentidas quando funcionar em todos os cartórios

Por Cláudia Cardozo

Sindicato diz que melhorias do PJE só serão sentidas quando funcionar em todos os cartórios
Maria José, presidente do Sinpojud | Foto: Reprodução
A presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinpojud), Maria José, afirmou que encara bem a mudança do Sistema de Automação Judicial (E-SAJ) para o Processo Judicial Eletrônico (PJE). O PJE, até então, só era utilizado na Bahia pela Justiça do Trabalho. Na manhã desta sexta-feira (11), o PJE foi implantando no âmbito da Justiça comum da Bahia, somente na 13ª Vara da Fazenda Pública, em Salvador. Apesar de encarar a alteração positivamente, Maria José destaca que não se pode esperar muito, porque o sistema ainda só foi implantado em um cartório. “Aqui na Bahia tem 150 cartórios. Eu acho que só vamos sentir se melhorou [o serviço jurisdicional] depois que implantar em todos os cartórios”, avalia. “Como o CNJ [Conselho Nacional de Justiça] é muito ágil, eu espero que até o final do ano o PJE já esteja implantado, não só na capital, como no interior da Bahia”, declara. Ela ainda deseja que o sistema seja bom para resolver os processos de Salvador e do interior, já que, em sua visão, “não é possível que em uma vara da fazenda pública tenha 90 mil processos”. A diretora sindical diz esperar também que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) priorize a Justiça de primeiro grau e que realize concurso para servidores, diante da situação em que a primeira instância judiciária se encontra. De acordo com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), Valtércio Oliveira, o PJE apresenta uma “melhoria extraordinária”, constatada já com a experiência que a Corte trabalhista adquiriu desde que o sistema foi implantado, em 2012. Valtércio afirmou que o TRT está emanado com o TJ-BA, “porque nossa experiência poderá servir e ajudá-los em algum momento”. O presidente do TRT destaca que o PJE reduz o tramite do processo em cinco/seis meses, de imediato. “É um ganho fantástico para o cidadão, porque as sentenças serão julgadas com muito mais rapidez. E a resposta ao cidadão do Judiciário é imediata”, finaliza.