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Gil Rugai é condenado a 33 anos por assassinato de pai e madrasta

Gil Rugai é condenado a 33 anos por assassinato de pai e madrasta
Gil Rugai foi condenado, nesta sexta-feira (22), a 33 anos e 9 meses de prisão por duplo homicídio com motivo torpe. Ele matou seu pai, Luis Carlos Rugai, 40 e a madrasta Alessandra Troitino, a tiros em março de 2004. O motivo do crime teria sido o desfalque de R$ 100 mil que ele deu na produtora de vídeos do pai devido a falsificação de cheques. A decisão foi proferida depois de cinco dias de julgamento. O réu também enfrenta processo por estelionato devido às falsificações. O júri foi iniciado com um debate entre defesa e acusação. Na intenção de provar que Gil Rugai era agressivo e revanchista o promotor Rogério Leão Zagallo destacou os depoimentos de duas testemunhas. Um era o de um funcionário da produtora. Gil Rugai disse a ele, numa conversa de bar, segundo o depoimento, que seria melhor que o pai morresse. Outro depoimento é o da gerente de um banco, que falou que a empresa de Rugai tinha problemas por falsificação de cheques. "Gil Rugai disse a amigos: Eu seria mais feliz se meu pai morresse”, disse o promotor. A defesa do réu alegou que independente do perfil de Gil apresentado pela acusação, não há provas do crime. Em depoimento dado, nesta quinta feira (22), Gil admitiu que tinha desavenças com as vítimas, mas, no entanto, negou o crime e disse que nunca teve arma. Quando perguntado pelo juiz se fazia ideia de quem teria assassinado os dois Gil respondeu que, quando estava preso, pensou muito sobre o assunto, mas que começou a ficar paranoico e desistiu de descobrir quem seriam os assassinos. Indagado pelo magistrado se tinha algo mais a dizer Gil respondeu: “Eu acho que dizer que sou inocente não vai adiantar muito”.