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Que seja feita a melhor escolha

Por Adriano Batista

Que seja feita a melhor escolha
Foto: Divulgação
Como muitos sabem, nasci filho de advogado militante e meu pai, embora nunca tivesse se envolvido profundamente com a OAB, no fundo, tinha expectativa de que esta lacuna na sua trajetória fosse preenchida através do seu filho. Todavia, os anos passaram e eu continuei frustrando as suas expectativas. Apesar de ter atendido convites para participar de diversas comissões, não via na Ordem um ambiente que fizesse despertar em mim o interesse num envolvimento mais concreto e comprometido.
 
Mas aí surge a encruzilhada: num domingo a noite, o telefone toca. Do outro lado, um grande amigo e por fim, uma convocação para ingressar oficialmente na órbita da OAB. Somente poderia dizer sim. “Sim”, palavra pequena e de grande sentido. Aprendi desde cedo que dizer “sim” significa mergulhar de cabeça e enfrentar toda e qualquer adversidade.
 
Foi neste momento que o atual presidente da OAB/BA começou a fazer diferença na minha visão da Ordem. Um ano se passou, desde que assumi a Tesouraria da Caixa dos Advogados, e então pude conhecer um pouco mais desta figura singular que decidiu liderar a nossa sofrida classe e do trabalho que vem realizando, tendo ao seu lado incansáveis colaboradores.
 
Não seria necessário escrever linhas sobre as conquistas que tivemos e o respeito que a instituição logrou ao longo da administração de Luiz Viana Queiroz. Os dados estão aí, só não os aceita quem não quer. Talvez, dentre as dezenas de metas cumpridas, a que fale mais alto, seja a construção e reforma de sedes de subseções no interior. Como é gratificante ver espaços bonitos e confortáveis, dotados, até mesmo, de auditórios, que dão dignidade à classe e acabam servindo à toda comunidade. Se havia e há recurso, por que não o utilizar em proveito do próprio contribuinte? Sim, a construção e reforma das sedes foi mais um “ovo de Colombo”. Estava ali, podia ser feito por qualquer um, mas foi o atual presidente que realizou e pasmem, não colocou placas com seu nome. Isto por que, mesmo trilhando uma carreira de sucesso, onde a exposição é naturalmente importante, o presidente Luiz Viana tem a vaidade controlada, afinal, quem já viu, neste Brasil, alguém “inaugurar sem capitalizar”?
 
Aprendi na vida que é preciso dar testemunho, então me sinto obrigado a dizer que, ao longo deste curto período, nas inúmeras conversas e reuniões, jamais ouvi do nosso presidente qualquer iniciativa de induzir a mim ou a quem quer que seja, a praticar atos que não tivessem a finalidade de engrandecer a classe e a instituição; ao contrário, nosso presidente é um ser agregador, luta pela unidade e exige harmonia entre os seus liderados. Temos um condutor que orgulha e dignifica a classe, que nos encanta a cada discurso, mas que nos leva a vivenciar a velha máxima de que “as palavras convencem, mas é o exemplo que arrasta”.
 
No dia 25 os advogados têm o dever de decidir os rumos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia para o próximo triênio. Torço para que seja feita a melhor escolha. A minha já está feita.
 
Adriano Batista
OAB/BA 15.048
Advogado militante e atual diretor-tesoureiro da Caixa de Assistência dos Advogados da Bahia