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Festival de Verão busca se igualar a eventos internacionais, mas com atrações nacionais

Por Júnior Moreira

Festival de Verão busca se igualar a eventos internacionais, mas com atrações nacionais
Foto: Divulgação
2016 acaba de ancorar no seu último mês e o clima nostálgico, amparado, talvez pelo chamado ‘espírito natalino’, faz surgir retrospectivas dos mais diversos assuntos nos sites e emissoras de rádio e TV.  Porém, e em 1999? Quais fatos marcaram aquele ano? O Euro passou a ser usado em transações eletrônicas em 11 países da União Européia, o EUA abriu o processo de impeachment do presidente Bill Clinton e em Londres foi inaugurada a London Eye, maior roda-gigante do mundo. No Brasil, o Palmeiras venceu o Deportivo Cali da Colômbia nos pênaltis e se tornou campeão da Copa Libertadores da América, além de acontecer a última transmissão da Rede Manchete de Televisão. Trazendo para a Bahia, Salvador completou 450 anos e ocorreu a primeira edição do Festival de Verão, que viria a se tornar uma marca comemorativa do estado. A festa, que volta a ser realizada neste final de semana e que deixou o Parque de Exposições em favor da Arena Fonte Nova, teve a abertura, no ano de inauguração, feita por Lazzo Matumbi cantando o Hino ao Senhor do Bonfim, mas o primeiro show foi da banda Natiruts, na época chamada de Nativus. 

17 edições se passaram e centena de artistas subiram ao palco, a exemplo de Cássia Eller, Titãs, Fat Family, Arnaldo Antunes, Pitty, Rita Lee, Djavan, Rouge, Sandy & Júnior, Sepultura, além de atrações internacionais como Ben Harper, Akon e Jason Mraz e quase todos os representantes do Axé e Pagode baiano, é o caso de Asa de Águia, Tomate, Parangolé, Psrico, com o tradicional arrastão do último dia, e Ivete Sangalo, única a participar de todas as edições. “É uma maneira carinhosa do Festival comigo e com o meu público que está sempre me acompanhando. Fico na expectativa de levar o melhor show. Vou trazer uma homenagem ‘porreta’. Aguardem”, prometeu a baiana em recente entrevista a Rede Bahia. Mesmo com essa longevidade e formato estabelecido, a festa decidiu mudar em 2016. Sendo assim, passou para 2 dias, diferente dos 5 de outrora e apostou no slogan: “Nada Será Como antes”. Para Giuzeppe Mazzoni, arquiteto estruturalista do evento desde a fundação, o novo formato veio de um encerramento da antiga trajetória. “Cada ano buscávamos inovar e trazer elementos diferentes. Ficamos no Parque até 2015 e chegamos a conclusão que o ciclo tinha terminado e, por isso, reinventamos. Queríamos uma nova cara com o formato dos grandes festivais internacionais”.  Quando questionado se a Arena possui uma estrutura melhor, ele é direto: “Não posso dizer o que é melhor ou pior. É um novo produto, no lugar muito moderno e com boa estrutura. Os reponsáveis pela acústica são de um escritório da Suíça. O nosso desafio é se adaptar a essa realidade. Vai ser surpreendente para todo mundo”, garante.

Nessa onda de relembrar, Carol Vianna, coordenadora de Marketing do Festival, que participa da organização desde 2006, elegeu momentos marcantes das outras edições: “Em 2010, tivemos o maior público, 70 mil pessoas, na mesma noite para assistir Ivete, Paralamas, Marcelo D2, Banda Eva e Aviões, além da edição de 2013 quando comemoramos 15 anos e Ivete fez o baile de debutante com 15 cantores famosos”, elencou. Quanto a expectativa para a 18ª edição, ela confessa: “Iremos promover a melhor experiência que o frequentador do Festival já teve. Serão momentos inesquecíveis”, acredita. Para dar cara a essa mudança, o Festival optou por apostar na divisão dos seguimentos. Sendo assim, no sábado (10), a linha musical do evento será o Pop, rock e Reggae. Já no domingo (11), o foco será no Axé e Sertanejo. Em outras palavras, pode-se dizer que a “mistura”, conhecida marca do evento, ficou restrita a uma junção de dois outros eventos que acontecem em Salvador: Rock Concha e Festival Villa Mix. Entre as atrações, estão os sertanejos Jorge & Mateus. “O Festival já é tradicional no Brasil. Não tocamos há dois anos, acho, e vai ser legal voltar agora com esse novo formato e na Fonte Nova. A Bahia recebe a gente sempre de forma maravilhosa e isso vai ser mostrado lá”, acredita Jorge. Além deles e Ivete, integram a grande do palco principal, Nando Reis, Capital Inicial, Natiruts, Planet Hemp, O Rappa, Baiana System, Saulo, Luan Santana, Wesley Safadão e Matheus & Kauan. A abertura dos portões está marcada para 14h.