Envolto em constantes polêmicas, Manno Góes deixa o grupo Alavontê
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O cantor e compositor Manno Góes, envolvido recentemente em polêmicas políticas, não vai mais subir aos palcos com o grupo Alavontê. De acordo com a assessoria do músico, ele vai passar o mês de novembro voltado para trabalhos da União Brasileira dos Compositores, entidade onde atua como diretor. Ausente no último evento da banda, no domingo (23), no Parque da Cidade, agora, o artista vai representar os compositores do país no exterior, no México e Equador, conforme informou a assessoria. No início de outubro, Manno Góes criticou os colegas de profissão por apoiarem o prefeito de Salvador ACM Neto na reeleição, alegando que a atual gestão da cidade não paga os direitos autorais dos compositores (lembre aqui). “Artistas baianos tinham que estar indignados. Bando de frouxos! Quando receberem multas ou IPTU, lembrem-se que não recebem direitos autorais, seus bandos de lambe-c*”, desabafou em suas redes sociais, mas horas depois editou a postagem. Os posicionamentos do cantor acabaram gerando um clima ruim com os demais integrantes do Alavontê, a exemplo de Ricardo Chaves. Durante o impeachment de Dilma Rousseff, o cantor foi um defensor feroz da presidente, além de apoiar o governo Lula. Na apresentação do Alavontê, na última sexta-feira (22), no Barra Hall, a Prefeitura de Salvador, por meio da Guarda Municipal, fez-se presente ao retirar os ambulantes irregulares da porta do evento (lembre aqui). Sem papas na língua, Manno ainda pretende publicar o livro “A fraternidade”, com lançamento previsto para este ano; também vai se dedicar a projetos pessoais e está se organizando para lançar o segundo disco solo autoral, em 2017.