'Quintal do Batifun': Novo projeto de banda faz samba no pôr do sol dos domingos
Por Bárbara Gomes
Foto: Divulgação
A banda de samba Batifun, que mistura influências do pagode de mesa carioca e o axé da Bahia, está preparando para o público de Salvador uma casa de samba para fazer o “Quintal do Batifun”. Em entrevista ao Bahia Notícias, os vocalistas Júnior Luiz e Marcelo Timbó disseram que o projeto começa a partir do segundo domingo de outubro e vai acontecer em um casarão colonial do bairro Rio Vermelho, selecionado por eles e pelo percussionista Fernando Rufino. “Vamos fazer o espaço ficar no nosso estilo, é um lugar onde era um restaurante. Lá tem um quintal enorme. Estamos ajeitando e eu acho que, pelo formato que estamos produzindo, outros artistas vão querer fazer eventos lá. A casa tem uma amendoeira grande e o show vai ser debaixo dessa árvore, durante o pôr do sol. Vamos cantar o repertório desse período todo da nossa carreira”, contou entusiasmado, o vocalista Marcelo Timbó.
Assim como outras bandas baianas, o grupo tem apostado na mistura de vários ritmos e tem feito adaptações até com o sertanejo. “Tem algumas músicas de Axé que a gente joga o samba reggae pra mostrar a coisa forte da Bahia. Também pegamos o sertanejo e adaptamos. Nós não somos nem um samba partido alto, nem um pagodão. É uma mescla que a gente faz”, explicou Júnior. “A essência do Batifun é de mistura mesmo. O que aparece a gente tenta ajustar com os elementos do samba, até mesmo o arrocha. Vamos levar esse som pro público do quintal ”, completou Marcelo.
Os ajustes e misturas não acontecem só nos arranjos, os vocalistas explicaram que se dividem entre a música e outras profissões. Júnior é conhecido como Doutor Batifun, pois além de ser cantor, é médico e trabalha em hospitais de segunda-feira a sexta-feira. Já Marcelo, é advogado e professor de ensino superior. “Da pra conviver bem, aliás, a gente acha que ajuda muito na música ter uma atividade paralela, por que viver de música, da arte é uma coisa instável. Tem momentos bons, momentos ruins. E as atividades só somam”, explicou Marcelo.
O projeto vai acontecer todos os domingos de nove de outubro a 27 de novembro, na Casa Almendra, na rua Professora Almerinda Dultra, Rio Vermelho. O espaço estará aberto a partir das 16h e o show começa às 17h. “A gente não programa, mas sempre aparecem convidados pra fazer um som”, disse Júnior.
Júnior Luiz e Marcelo Timbó | Foto: Cláudia Cardozo/ Bahia Notícias
Assim como outras bandas baianas, o grupo tem apostado na mistura de vários ritmos e tem feito adaptações até com o sertanejo. “Tem algumas músicas de Axé que a gente joga o samba reggae pra mostrar a coisa forte da Bahia. Também pegamos o sertanejo e adaptamos. Nós não somos nem um samba partido alto, nem um pagodão. É uma mescla que a gente faz”, explicou Júnior. “A essência do Batifun é de mistura mesmo. O que aparece a gente tenta ajustar com os elementos do samba, até mesmo o arrocha. Vamos levar esse som pro público do quintal ”, completou Marcelo.
Os ajustes e misturas não acontecem só nos arranjos, os vocalistas explicaram que se dividem entre a música e outras profissões. Júnior é conhecido como Doutor Batifun, pois além de ser cantor, é médico e trabalha em hospitais de segunda-feira a sexta-feira. Já Marcelo, é advogado e professor de ensino superior. “Da pra conviver bem, aliás, a gente acha que ajuda muito na música ter uma atividade paralela, por que viver de música, da arte é uma coisa instável. Tem momentos bons, momentos ruins. E as atividades só somam”, explicou Marcelo.
O projeto vai acontecer todos os domingos de nove de outubro a 27 de novembro, na Casa Almendra, na rua Professora Almerinda Dultra, Rio Vermelho. O espaço estará aberto a partir das 16h e o show começa às 17h. “A gente não programa, mas sempre aparecem convidados pra fazer um som”, disse Júnior.