Muquiranas lança fantasia de ‘Spice Girls’ para 2016 e Paganelli confirma lotação esgotada
Por Aymée Francine
Fotos: Aymée Francine / Bahia Notícias
O bloco As Muquiranas fez, na manhã desta terça-feira (1º), o seu lançamento oficial, com a apresentação da fantasia que será utilizada pelos foliões e dos artistas que comandarão os três dias de desfile. Além de imprensa e convidados, Leo Santana, Compadre Washington e Beto Jamaica estiveram por lá para prestigiar a entidade.
Folião há oito anos do bloco, Rodrigo Lourenço esteve no lançamento e contou o que fez com que ele se apaixonasse pelos travestidos mais famosos da folia de momo. “É uma questão de família né? Meus tios saiam, e quando, no último dia, eles não iam, passavam pra gente. Aí a paixão foi tomando conta. Também gostamos muito da questão da fantasia, que é lúdica, aquela coisa”, contou ele, que também opinou sobre a mudança de atrações em 2016: sai Xanddy e o Harmonia do Samba para entrada do É o Tchan. “É questão de fechar um ciclo. A história do Harmonia foi muito bonita dentro do bloco. O pessoal já antigo conhecia o É o Tchan e os novos precisavam saber o que é As Muquiranas com eles, que foram, praticamente, a primeira banda de pagode de peso a tocar pra gente”, opinou.
Em conversa com o BN, Fábio Sande, criador da fantasia, falou sobre o processo de criação e material utilizado. “Esse tema foi um pouco polêmico até entre eles, porque não conseguiam visualizar o que era uma ‘spice girls’ e como o folião ia entender isso. Porque uma índia você sabe o que é, uma baiana também. Mas uma ‘Spice girl’ é diferente. Eu sempre enxerguei a irreverencia e alegria que o tema poderia dar, é uma forma de mostrar que o carnaval passa por Salvador, Bahia, Brasil, chega no espaço. A gente colocou uma espécie de fita holográfica, que quando bate a luz ela brilha muito. Está linda”, destacou o estilista.
Presidente da Associação de Blocos e Trios, Paganelli ainda falou sobre o impacto da volta da Carlos Gomes ao circuito do Campo Grande. “O ano passado nós já voltamos pela Carlos Gomes. Eu, sinceramente, não consigo ver essa queda da Avenida que todos falam. Não n’As Muquiranas. Acho que o carnaval está passando por mudanças, assim como a vida da gente. Tem aquele dia que a gente se acha mais bonito, mais feio, mais fraco. A avenida é a mesma coisa. Ela tá passando por um momento, que com certeza ela vai se recuperar, estão sendo tomadas medidas para fortalecer o carnaval da Av – o que eu acho muito bom pra todo mundo, blocos e foliões”, finalizou ele.
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Folião há oito anos do bloco, Rodrigo Lourenço esteve no lançamento e contou o que fez com que ele se apaixonasse pelos travestidos mais famosos da folia de momo. “É uma questão de família né? Meus tios saiam, e quando, no último dia, eles não iam, passavam pra gente. Aí a paixão foi tomando conta. Também gostamos muito da questão da fantasia, que é lúdica, aquela coisa”, contou ele, que também opinou sobre a mudança de atrações em 2016: sai Xanddy e o Harmonia do Samba para entrada do É o Tchan. “É questão de fechar um ciclo. A história do Harmonia foi muito bonita dentro do bloco. O pessoal já antigo conhecia o É o Tchan e os novos precisavam saber o que é As Muquiranas com eles, que foram, praticamente, a primeira banda de pagode de peso a tocar pra gente”, opinou.
Em conversa com o BN, Fábio Sande, criador da fantasia, falou sobre o processo de criação e material utilizado. “Esse tema foi um pouco polêmico até entre eles, porque não conseguiam visualizar o que era uma ‘spice girls’ e como o folião ia entender isso. Porque uma índia você sabe o que é, uma baiana também. Mas uma ‘Spice girl’ é diferente. Eu sempre enxerguei a irreverencia e alegria que o tema poderia dar, é uma forma de mostrar que o carnaval passa por Salvador, Bahia, Brasil, chega no espaço. A gente colocou uma espécie de fita holográfica, que quando bate a luz ela brilha muito. Está linda”, destacou o estilista.
Presidente da Associação de Blocos e Trios, Paganelli ainda falou sobre o impacto da volta da Carlos Gomes ao circuito do Campo Grande. “O ano passado nós já voltamos pela Carlos Gomes. Eu, sinceramente, não consigo ver essa queda da Avenida que todos falam. Não n’As Muquiranas. Acho que o carnaval está passando por mudanças, assim como a vida da gente. Tem aquele dia que a gente se acha mais bonito, mais feio, mais fraco. A avenida é a mesma coisa. Ela tá passando por um momento, que com certeza ela vai se recuperar, estão sendo tomadas medidas para fortalecer o carnaval da Av – o que eu acho muito bom pra todo mundo, blocos e foliões”, finalizou ele.