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‘Sem bandeiras, não existe política’, diz Leokret sobre a candidatura de Robyssão em 2016

Por Aymée Francine

‘Sem bandeiras, não existe política’, diz Leokret sobre a candidatura de Robyssão em 2016
Foto: Divulgação
Presente no Salvador Fest 2015, a ex-vereadora Leokret conversou com o Bahia Notícias sobre o recente anúncio da candidatura de Robson Costa, vocalista do bailão do Robyssão, à vereador de Salvador em 2016. “Pra mim é ótimo, porque eu acho e defende que as pessoas tem que votar em pessoas populares. Porque as pessoas podem me ver em qualquer lugar, assim como podem ver Robyssão em qualquer lugar, diferente de alguns candidatos que só aparecem de quatro em quatro anos e vocês procuram pra tentar um benefício pra comunidade e não acham. Então, as pessoas podem nos ver em qualquer lugar e sempre cobrar”, disse ela. 
 
Sobre o fato do cantor afirmar que “não vai levantar bandeiras” e criticar políticos que o fazer por achar que “quem defende esses grupos, só quer angariar votos”, a dançarina discorda e diz não entender como isso pode funcionar. “Na verdade nós que somos políticos ou pessoas que querem ir para a política tem que ter bandeiras a levantar. Eu, por exemplo, quando fui candidata a primeira vez. Eu sou transexual, as pessoas já sabiam que eu ia levantar e defender a bandeira LGBT. Então, se eu já a levantava, mesmo antes, quais as outras que eu buscaria levantar? As bandeiras dos menos favorecidos, dos pobres, favelados, da galera do subúrbio, dos idosos, dos professores. Nós temos que levantar uma bandeira, porque, temos o público do pagode? Temos. Mas a gente tem que ter uma bandeira a levantar para que as pessoas saibam a nossa plataforma de trabalho. Porque se não tiver isso, não existe política. As pessoas querem votar na gente pra que a gente defenda bandeiras e grupos de pessoas que elas se identifiquem”, explicou ela.
 

Outro que comentou a pretensão de Robyssão foi Tony Salles, vocalista da banda Parangolé, que gravou um DVD no palco pagodão do Salvador Fest, e conversou com o BN após o registro. “Eu sou daquele tipo que, não é nem questão de ficar em cima do muro, mas eu não gosto de julgar, sabe? Porque eu acho que existe aquela coisa do livre arbítrio, cada um faz o que quer e tem aquela coisa de cada um fazer o que se sente bem. Tipo, porra, eu saí pelado, vei. Tem cantor aí que não sairia pelado de jeito nenhum. Mas foi uma coisa que foi uma atitude minha, uma vontade e eu me senti bem com aquilo ali. Se você me perguntar, hoje, se eu faria de novo, não, não faria. Por vários motivos. Mas assim, eu não gosto de julgar, eu acho bacana. Eu fico muito admirado, na verdade, porque é uma mudança radical”, disse ele, visivelmente surpreso com a notícia.
 
Passado o susto, Tony declarou que acredita que todo suporte a comunidade e música é válido, e que admira a coragem do ‘Rei da Ousadia’. “Desejo boa sorte. É interessante a partir do momento que ele se empenhe em fazer algo que defenda o público dele, o lado músical, que é o dele. Acho que é interessante. Temos muitos representantes, é uma coisa que deu certo. Essa coisa de querer fazer algo diferente, isso é bacana, eu acho massa. Essa ousadia, sabe?”, finalizou ele.