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"O povo tem que ter consciência e não voltar pro risco", diz Márcio Victor sobre chuvas

Por Aymée Francine

"O povo tem que ter consciência e não voltar pro risco", diz Márcio Victor sobre chuvas
Foto: Rebeca Menezes / Bahia Notícias
Conhecido pelo seu engajamento com as comunidades de Salvador, o cantor Márcio Victor, líder da banda Psirico, esteve presente no Arraiá do Pirraça, show que aconteceu neste domingo (17), no Parque de Exposições de Salvador. O artista conversou com o Bahia Notícias sobre as recentes chuvas que estão caindo em Salvador e causam inúmeras tragédias, além de dar sua opinião com relação às ações políticas locais para ajudar a resolver o problema. "Primeiro a gente sabe que os políticos, nem todos são corruptos, nem todos tem esse sentimento de frieza. Por exemplo, eu estava conversando com alguns amigos meus que são vereadores e eles estão entrando com a galera para limpar fossa mesmo, sabe? Eles estão dando lugar na casa deles, aonde eles podem. Neto, é um super prefeito. Ele é o melhor do Brasil, ele está dando uma grana, eu não sei quanto é, como é, ajudando a galera. Eu sei que não é um suporte como se deve ser, mas pelo menos dá uma garantia para o pessoal ter uma assistência de alguém, de saber que ele também está olhando pelo povo", contou Márcio.

 
Intérprete de músicas como "Firme e Forte", que conta a história exata das pessoas que vivem em encostas e tem todos os seus pertences levados por uma tempestade, o líder da banda Psirico admite que também é preciso que a população ajude o governo. "Eu acho que o povo tem que ter consciência e não voltar para o lugar que tem riscos, uma chuva, uma tempestade dele que a gente não tem como reclamar, por ser uma coisa natural, não é uma coisa que ninguém tem culpa. Isso se junta ao problema do descaso social também, e aí que entra a política, que poderia, já que o povo já está lá, tentar dar condições da pessoa morar, de melhoria", opina, ecoando o pedido do seu amigo íntimo, o prefeito ACM Neto (DEM). O pagodeiro contou que tenta fazer a sua parte sempre que pode e ajudar o povo. "Eu continuo fazendo a minha parte, que é um sopão simples que eu faço do meu bolso, desde que a gente começou como banda e toda quarta-feira a gente distribui. A gente tira um dinheiro que sobra da gente, faz esse sopão e é maravilhoso isso. E eu penso em ter um projeto social onde eu possa tomar conta de perto de pessoas que não tem muita oportunidade, dar uma assistência melhor e fazer o melhor para eles, porque isso é de mim, tenho vontade desde que criei a banda", compartilha o artista. "Mas é difícil você opinar, o que fazer, para onde ir. É um problema que não depende da gente, né?", desabafa o cantor.