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Entrevista

Tomate lança novo CD e diz que estava 'Folkado' em novo trabalho

Por Júlia Belas

Tomate lança novo CD e diz que estava 'Folkado' em novo trabalho
Foto: Mauro Zaniboni / Ag. Haack / Bahia Notícias
O cantor Tomate lançou, nesta terça-feira (16), o seu novo disco. "Folkado", que pode ser ouvido na plataforma de streaming Spotify, traz uma seleção de 11 faixas, sendo que sete destas são inéditas e quatro, regravações. "Te Espero No Farol", "A Gente Se Vê Depois Da Chuva" e "E Agora", canções já conhecidas pelos fãs, vêm em versões acústicas e Tomate admitiu, em entrevista ao Bahia Notícias, que estas são algumas das favoritas do público. "Considero-as como algumas das mais pedidas, então nada mais justo do que mantê-las neste novo CD, mas com uma nova cara. Algo atual, diferente", disse o cantor ao BN. Tomate falou, ainda, sobre os planos para o Carnaval e, apesar de já ser atração confirmada do bloco Fissura, revelou que não puxará o Amanhecer na folia de 2016. Confira a entrevista completa:
 

Foto: Mauro Zaniboni / Ag. Haack / Bahia Notícias
 
Como foi o processo de produção de “Folkado”?
 
A produção de um novo CD é sempre muito minuciosa. Gosto de escutar muita coisa e de compor muita coisa. Pode-se dizer que eu estava muito “Folkado” neste novo trabalho e estava ansioso para apresentá-lo a vocês. Prezo muito pela qualidade do som, arranjos, masterização, edição... Eu tenho o costume de acompanhar tudo de perto.
 
O que te levou a trazer três músicas suas com novas roupagens em um novo trabalho?
 
“A Gente Se Vê Depois da Chuva”, “Te Espero No Farol” e “E Agora?” são um marco na minha carreira e, definitivamente, não podem faltar no repertório. Considero-as como algumas das mais pedidas, então nada mais justo do que mantê-las neste novo CD, mas com uma nova cara. Algo atual, diferente. Tenho certeza de que os fãs vão pirar.
 
E essa releitura de “Sem Radar”, de onde surgiu a ideia? Você teve contato com o pessoal do LS Jack?
 
Com certeza. “Sem Radar” é uma música que “toca” e eu sempre gostei de ouvi-la. O som do LS Jack é bem parecido com o meu, então corri atrás e pedi autorização para regravá-la. Para mim, é uma das faixas mais incríveis desse novo CD.
 
Esse disco, especialmente, está mais romântico, mas você é conhecido pelo axé que agita o público. Qual é a essência musical de Tomate?
 
A minha essência é a música. Sem rótulos. Ouço de tudo e gosto de muita coisa. Estudo bastante e procuro focar na qualidade do meu som. Isso, para mim, é o mais importante.
 

Foto: Mauro Zaniboni / Ag. Haack / Bahia Notícias
 
Sua relação com o público de Minas Gerais sempre foi muito forte. Quando você decidiu morar em Belo Horizonte e por que tomou essa decisão?
 
A minha relação com o povo mineiro não é mais novidade para ninguém. Sempre fui muito bem recebido e bem tratado por eles. Sou vidrado naquela terra. Então por que não ter um cantinho meu lá? Enquanto isso, eu fico na ponte aérea.
 
O público mineiro abraça alguns artistas mais recentes da música baiana. Essa relação surgiu a partir de uma busca dos próprios artistas, dos empresários mineiros ou do próprio público?
 
Acho que é a mistura de tudo isso. Sempre teve e sempre terá espaço para todos e a diversidade é o mais bacana disso tudo, fazer esta mistura e ter o público satisfeito é o objetivo final. Os fãs fazem este trabalho muito bem, o de pedir, sugerir nossas presenças afinal de contas eles estão saindo de suas casas para se divertirem, para esquecer tudo. Isso sendo feito com artistas que eles admiram é perfeito.
 
Quando se fala em puxadores de trio e animação do público, o nome “Tomate” é um dos mais lembrados.  No Carnaval de 2015, Gilberto Gil disse que você foi “o melhor que ele viu passar pelo camarote Expresso 2222”. Como você se sente por ser reconhecido assim?
 
Caramba... Feliz, muito feliz. Eu estava viajando quando li o que o Mestre Gil falou e me senti a pessoa mais reconhecida pelo seu trabalho, dedicação, do mundo. Porque acordo e durmo pensando em como fazer a música estar presente diariamente na vida das pessoas, seja compondo, seja tocando, seja cantando. Estar no palco e no trio me faz transcender. Vivo aquele momento como unicamente especial. O reconhecimento do público e do maior mestre da música só me revigora e faz com que eu me cobre diariamente para, cada vez mais, fazer este meu trabalho com mais amor, carinho, dedicação e cuidado.
 

Foto: Reprodução / Facebook
 
Mas qual é o seu segredo para passar a animação do palco para a galera?
 
Ser de verdade, sentir a energia tomar conta de você. Eu simplesmente pego o microfone, olho para aquelas pessoas que estão ali esperando e tento fazê-las felizes, nem que seja por algumas horas. Isso me fortalece e, quando eu vejo, já estou pulando, cantando, vivendo aquele momento único... Acredito que cada show é único, exclusivo. Sou privilegiado. Faço o que amo e as recompensas disso são as melhores, porque vêm do universo. Eu me sinto feliz e leve.
 
Quais são os seus planos para o Carnaval? Você já está confirmado para puxar o bloco Fissura em 2016. O Amanhecer, que encerrou a folia na madrugada de quarta-feira, também vai sair no ano que vem?
 
O Fissura77 já está confirmado para o Carnaval 2016 e a gente vai ferver o circuito Barra-Ondina. Quanto ao Amanhecer, não faremos em 2016, mas já estamos analisando outros projetos.
 
Mas o que você pode adiantar para o Carnaval do ano que vem?
 
Muitas surpresas estão por vir, mas ainda é cedo para contar. Carnaval é sinônimo de alegria, ousadia... Então os foliões podem se preparar. Vem muita coisa boa por aí!