Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Holofote

Entrevista

'Baiuno' é álbum de baiano, nordestino, africano, romântico, percussivo, feliz, diz Saulo

Por Aymée Francine

'Baiuno' é álbum de baiano, nordestino, africano, romântico, percussivo, feliz, diz Saulo
Foto: Reprodução / Instagram
Lançando seu novo álbum com um show online nesta terça-feira (2), Saulo Fernandes conversou com o Bahia Notícias sobre ‘Baiuno’ e a ressignificação da expressão, que era usada de forma pejorativa para adjetivar Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa. “Baiuno veio de um documentário que assisti do Doces Bárbaros onde dizia que o pessoal do jornal ‘ O Pasquim’ chamavam os caras de Bárbaros Baiunos! Achei a palavra linda”, contou o cantor. Sobre o processo de formação do álbum e dos amigos que participaram da gravação das 13 músicas inéditas. “Os textos apontaram a direção de tudo. E com Munir Hossn e Marcelus Leone que fizeram um trabalho incrível de produção musical, e o som de Jacksandro Silva, foi tudo ganhando forma”, explicou. Saulo contou ainda porque escolheu a internet, novamente, para o lançamento de um projeto. “Você consegue se comunicar com mais pessoas em diferentes lugares ao mesmo tempo”, disse. Voltando aos palcos após quase quatro meses, o baiano falou sobre o afastamento, carreira solo e o que quer daqui para frente. Veja a entrevista completa:
 
---
 
 
Em suas palavras, o que é ‘Baiuno’?
Baiuno veio de um documentário que assisti do Doces Bárbaros onde dizia que o pessoal do jornal ‘ O Pasquim’ chamavam os caras de Bárbaros Baiunos! Achei a palavra linda e usei pela primeira vez em ‘Sertanejo’, canção que gravei com Ray Lema no ano passado. E decidi que seria o nome do disco. Num segundo momento, os textos falavam muito de criança, em várias canções, então entendi que Baiuno era a criança pura, única, especial por natureza, que ainda não viu o lado feio da vida. Baiuno é menino e menina!
 
Nos fale um pouco sobre o projeto. São 10 artistas convidados, todas as músicas inéditas? Veremos um Saulo, definitivamente, mais romântico, ou ainda terá a base de samba reggae e axé no disco?
Esse disco veio completamente dos textos. Os textos apontaram a direção de tudo. E com Munir Hossn e Marcelus Leone que fizeram um trabalho incrível de produção musical, e o som de Jacksandro Silva, foi tudo ganhando forma. Considero ‘Baiuno’ o primeiro álbum, porque o ‘Saulo ao Vivo’ ainda era uma transição, muitas músicas de outros trabalhos, nesse são treze inéditas. Um disco de músicos para a música! Cantam comigo: Seu Roberto Mendes, Munir, Júlia Saar, Ray Lema, Tó Brandileone, Dom Chicla, Lau, Vozes Reveladas...e grandes músicos como Mestrinho, Pipoquinha, Etiene, Leonardo Montana, Zé Luís Nascimento, Ferreirinha, Juninho Costa, Abará e os caras maravilhosos que tocam comigo! "Baiuno” é um álbum de um músico baiano, nordestino, brasileiro, africano, romântico, percussivo, feliz. 
 
 
Quais as suas faixas preferidas? Por que?
Vigeeeee! É como escolher filho preferido...amo inteiro!
 
Assim como já foi feito antes, você irá lançar o CD através de um show online. E já lançou três músicas através de uma lista de e-mail assinada no hotsite do projeto... acredita que a internet é a melhor aliada do artista de música atualmente?
É a abrangência, né. Você consegue se comunicar com mais pessoas em diferentes lugares ao mesmo tempo. Foi por isso também que optamos pelo lançamento online, porque escolher uma cidade para fazer o show é sempre muito difícil. Na internet a gente consegue reunir todo mundo e o disco vai ficar disponível só digital nesse primeiro momento, o que também justifica a escolha, deve ir para as lojas a partir de agosto.
 
O primeiro álbum lançado em carreira solo foi um grande sucesso de público e crítica, gerando até uma turnê pelo Brasil. Você acredita que ele atingiu seus objetivos? Que balanço você poderia fazer do trabalho feito para o por conta deste projeto ‘Ao Vivo’?
O melhor possível! Passamos por sete cidades com o show da turnê e falamos diretamente com a galera que estava ali para ver o trabalho de perto, cantando todas as canções. 
 

 
Após quase quatro meses você volta aos palcos para apresentações de São João, ‘Baiuno’ já entra no repertório? O que o público pode esperar de Saulo daqui para frente?
Depois do Carnaval, descansei um pouco e já fiquei Baiuno, pensando no álbum e na turnê, na atmosfera toda. Volto agora dia 5 no Festival de Alegre, no Espírito Santo. Depois, São João na Bahia, com um repertório especial e algumas canções de ‘Baiuno’. Vou para a estrada!
 
O que aspira para a sua carreira daqui para frente? Quais as grandes ambições de Saulo?
Ficar na luz, compor e encontrar as pessoas, sempre por pontes de amor! Vou onde a música me levar!