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Marca Bahia Notícias Holofote

Entrevista

Vina Calmon fala sobre lançamento de DVD, explica beijo em Julio Iglesias e revela se posaria nua

Por Rafael Albuquerque / Fernando Duarte / Natalia Comte

Vina Calmon fala sobre lançamento de DVD, explica beijo em Julio Iglesias e revela se posaria nua
Fotos: Cláudia Cardozo / Bahia Notícias
Quase um ano após a sua primeira entrevista no Bahia Notícias como cantora do Cheiro de Amor, Vina Calmon se mostra mais confiante, mas admite que ainda tem muito o que melhorar. Em meio aos comentários sobre o beijo que recebeu do cantor Julio Iglesias, Vina comenta o caso, fala sobre sua relação com o empresário Windson Silva, dono do Grupo Cheiro, e com o namorado, o cantor Denny, da banda Timbalada. A artista, cuja banda lança DVD nesta sexta-feira (31), brinca com o fato de ainda ser pouco conhecida pelo grande público e revela se toparia posar nua. Leia abaixo a entrevista na íntegra!
 
Bahia Notícias: Vamos começar falando do evento desta sexta (31/10). São duas novidades para você: seu primeiro Summer Time e o lançamento do DVD do Cheiro. Como você pretende se comportar nesse reencontro com o público soteropolitano?
Vina Calmon:
Esse é um momento muito esperado por todos e sei que os olhares estarão voltados para mim, os bons e os ruins, mas isso faz parte. Eu estou tranquila, sabendo que é uma responsabilidade muito grande encarar o público de Salvador, até por ser um momento novo e pelo fato de o Cheiro ser daqui. Também será meu primeiro Summer Time e as pessoas ficam na expectativa, assim como eu.  Estou muito tranquila, mas rola a ansiedade, o friozinho na barriga. Esse foi um ano de grandes acontecimentos em minha vida, e esse evento não será diferente. Tudo isso faz parte do processo, é natural.
 
BN: Como ficou o trabalho final do DVD “Nas Águas”, que o Cheiro de Amor gravou em março deste ano?
VC:
Eu achei tudo muito lindo. Sou bem detalhista, e por tudo que aconteceu, por ter sido tudo muito rápido, posso dizer que tá massa, muito lindo. O lugar é incrível, pois o Dique do Tororó tem uma energia maravilhosa. Acho que vocês também vão gostar.
 
BN: Vai ser o cartão de visitas da banda?
VC:
Sim. Nesse primeiro momento é importante por causa da apresentação da nova cantora, da nova cara da banda. Acredito que seja, sim, nosso cartão de visitar. 
 
BN: O Carnaval está chegando e são 35 anos do Bloco Cheiro, que abrigou grandes cantoras. O que você pretende fazer para mostrar que você é Vina, a nova cantora do Cheiro, que já teve Márcia Freire, Carla Visi e Alinne Rosa como comandantes?
VC:
No meu trabalho, eu tenho me descoberto a cada dia nesse novo Cheiro, e acredito que seja desta forma no Carnaval também. Eu tenho me preparado pra o Carnaval. Não há uma fórmula para dizer que é meu diferencial. Vou fazer o que sei fazer que é cantar, e aí o resto é o povo é quem vai dizer depois. O termômetro de tudo é o povo, e é ele que diz o que tá bom e o que precisa melhorar. É dessa forma que eu trabalho e é dessa forma que vou me descobrindo. 
 
BN: Mas já tem alguma novidade para o Carnaval 2015?
VC:
Vamos ter um figurino muito legal com alguns estilistas trabalhando nisso. Já estamos também preparando o repertório. Na verdade, tudo que fazemos hoje, inclusive o Summer Time, tem como foco principal o Carnaval. A gente aquece e faz esse trabalho todo pra que no Carnaval a gente já chegue bem. 
 
BN: Mas essa é uma preparação que já acontece todos os anos. Queria saber se há alguma novidade acerca da comemoração dos 35 anos do Bloco Cheiro?
VC:
Ah, aí você já quer demais (risos). Você já quer a surpresa, a cereja do bolo. Isso ainda não posso te garantir nada, mas vem muita coisa bacana, muita surpresa por aí. 
 
BN: Aproveitando o tema, como será o Carnaval do Cheiro?
VC:
São três dias no bloco Cheiro, dois dias na Avenida e um dia na Barra. E faremos o sábado do Bloco Yes. 
 
BN: Como você adequou o repertório do Cheiro a essa nova realidade? O que você trouxe dessas três décadas de história?
VC:
É importante fazermos releituras, pois o Cheiro de Amor tem uma história linda, uma discografia maravilhosa, e a gente não pode perder essa essência. Para escolher as músicas novas, a gente faz sempre um trabalho de reunião para decidir o que via ser melhor para a banda. A música “Jasmim”, que está sendo trabalhada nas rádios, entrou como um pedido meu, que eu trouxe. Aos poucos eu vou conseguindo dar as minhas ideias, hoje já consigo conversar com os meninos e me entender mais, me expressar melhor na banda, sugerir o que pode ficar melhor, dar ideias de arranjos. Eles têm me escutado e acatado o que é positivo, e isso é bom. Foi assim que aconteceu no DVD e tem sido sempre dessa forma.
BN: No evento de sua apresentação você cantou a primeira música e se apresentou como “Vina Calmon, a nova cantora do Cheiro de Amor”. Hoje você ainda precisa disso ou as pessoas já ligam seu nome à marca Cheiro?
VC:
Olhe, até fiquei surpresa esses dias aqui em Salvador, porque eu acho que só minha mãe e meu pai me conhecem e pronto (risos). Mas esses dias eu me surpreendi porque eu ouvi muita gente perguntando se eu era Vina, se eu era a cantora do Cheiro. Alguns não sabem o nome Vina Calmon, mas associam minha imagem à banda. É bem legal perceber que as pessoas já estão começando a me conhecer.

BN: Algumas pessoas tinham acesso ao seu trabalho na Axerife, mas você e a banda eram muito menos conhecidas do que agora no Cheiro. Como foi pra você lidar com isso, já que no início dessa transição você parecia bem tímida e retraída nas entrevistas e apresentações?
VC:
Isso é uma coisa minha. Em todo lugar que eu chego há uma certa timidez no início até eu me acostumar. Isso é com tudo em minha vida. Eu sempre preciso me familiarizar, me sentir segura o suficiente para falar, para me impor, para ficar à vontade, e no Cheiro aconteceu exatamente desse jeito. Tem também a questão da inexperiência, de ter dado poucas entrevistas. O tempo vai ajudando. Não que eu esteja ótima, porque não estou. Sei que preciso melhorar em muitas coisas, mas a experiência, o fato de você viver a realidade, de passar por situações, faz você aprender. Isso já é uma força, uma segurança maior. 
 
BN: O que de melhor e pior essa fase lhe trouxe?
VC:
Ah, essa nova fase só me trouxe coisas boas.
 
BN: Nada de ruim?
VC:
Só coisas boas. Eu já sofri muito, meu filho (risos). Eu sei que faz parte ter os momentos difíceis, mas eu não me apego com coisas pequenas, podem tentar do jeito que for, porque balança, mas não cai. Acho importante valorizarmos as coisas boas da vida, as coisas positivas. Esse é meu foco. O que não for positivo eu descarto, e é assim que eu vou levando.
 
BN: Há cerca de um ano você esteve aqui na redação com Windson Silva, empresário do Cheiro, que tem fama de temperamental. À época você relatou que a relação com ele era muito boa. Passado todo esse tempo, a opinião continua a mesma?
VC:
Ano que vem pode me perguntar de novo (risos). Continua exatamente do mesmo jeito, com muito respeito, muito carinho. Acho até que tá um pouco melhor, porque a preocupação, a aproximação e o carinho têm aumentado. 
 
BN: Ele te consulta sempre sobre projetos para a banda, escolha de repertório e outros detalhes?
VC:
Sempre! Ontem mesmo eu estava no ensaio com uma dúvida e mandei mensagem pra ele, ele respondeu. Eu sempre sugiro e tal, ele me pergunta. Não tenho do que reclamar, de verdade. Somos cabeças diferentes, com pensamentos diferentes e sei que um dia vai rolar um desentendimento. Isso faz parte. Não vou pensar igual a ele e concordar sempre, mas vamos ter que entrar em um consenso. Até mesmo porque no Cheiro de Amor quem dá a palavra final é ele, até mesmo porque ele é o dono da banda e eu sou a cantora. A gente tem que ter essa consciência. É claro que tenho que cantar o que gosto de cantar e preciso ser ouvida, mas a gente tem essa relação boa. Tenho sido ouvida e não tenho do que reclamar. 
 
BN: O Cheiro é o que você quer para sua carreira artística?
VC:
Sim! Penso que o Cheiro foi um presente em minha vida.
 
BN: Você imaginou isso algum dia?
VC:
Nunca me imaginei no Cheiro, mas sempre quis a música baiana, a Bahia. Agora, não sabia se ia ser Cheiro, se ia ser Eva, etc. O que eu sei é que eu queria esse mundo que tô vivendo agora, porque é algo que faz parte de mim desde muito nova. As cantoras baianas sempre me atraíram muito, então meu foco já era esse. Tudo aconteceu como eu imagino as coisas pra minha vida: eu queria estar aqui, só não sabia como. Eu queria e não sabia como conseguir, mas sabia que ia conseguir. Não há fórmula. Temos que ter pensamento positivo, criar coisas boas em nossa mente. Temos que focar, pois de uma forma ou de outra acaba acontecendo. Pra você ter ideia, eu estava lá no Rio Grande do Norte, em outro mundo, com tudo muito limitado, e não tinha como imaginar eu parar aqui em Salvador. Muita gente me criticava porque eu era cantora de forró. Fui, sim, e com muito orgulho. Passei por vários estilos musicais como uma oportunidade que Deus me deu, seguindo o que tinha para mim naquele momento.
BN: Você falou em preconceito por ter sido cantora de forró. Hoje você é cantora de axé, que também sofre preconceito. Você já passou por isso?
VC: Ainda não. Acho que tá muito cedo pra isso. Estou vivendo aquela fase de transição e tal. Existe aquele ranço que algumas pessoas têm, mas com o tempo eles vão me vendo, ouvindo e podem tirar as próprias conclusões sobre mim enquanto artista, enquanto cantora. A única cosia que posso dizer é que as críticas serão aceitas e que pretendo melhorar cada vez mais. 
 
BN: Falando em críticas, em enquete realizada pela Coluna Holofote, os leitores avaliaram que o que rolou entre Julio Iglesias e você foi apenas um “beijo entre colegas”. Como você avalia isso?
VC:
(risos). Achei que ia ganha a opção “piriguetagem”. Sério mesmo, não tinha visto o resultado final. Quando eu vi a enquete eu imaginei que essa que iria ganhar (risos), mas ainda bem que não ganhou. Bacana essa avaliação dos leitores porque realmente foi um beijo entre colegas. Foi inesperado, sim, mas não foi nada demais.
 
BN: Nada demais porque você não quis...
VC:
Não, ele não ia fazer nada demais, foi muito respeitador. Ele brincou comigo no palco, disse que meu namorado estava lá atrás no palco com uma pistola apontada para a cabeça dele (risos). No camarim ele conversou comigo e eu percebi que não foi nada planejado. Ele é aquilo ali, aquele encantador, aquele galanteador e não tem para onde correr. Se fosse com qualquer outra pessoa seria da mesma forma, como foi com Luíza Possi. Não entendi como falta de respeito. Ele até falou pra eu conversar com Denny (cantor da Timbalada e namorado de Vina) para que ele não tivesse ciúmes.
 
BN: Denny estava lá?
VC:
Denny não estava lá, mas levou numa boa. Aliás, antes do show ele até brincou comigo dizendo que isso poderia acontecer, pois ele já tinha beijado Luíza Possi.  Até esperava que não, porque ele cantou a primeira música e ele só me chamou pra dançar. Na segunda música eu pensei que seria do mesmo jeito, mas quando ele pegou no meu pescoço passou mil coisas em minha cabeça. Mas eu não poderia ser deselegante naquele momento. Eu sei que ele jamais faltaria com respeito.
 
BN Foi, então, uma interpretação dele?
VC:
Eu enxerguei dessa forma. Fiz até um biquinho na hora que ele chegou com a boquinha (risos). 
 
BN: Como surgiu o convite para esse dueto?
VC:
Nós temos um contrato com a Sony e foi a gravadora que intermediou tudo. 
 
BN: Pra sua carreira foi ótimo.
VC:
Ótimo, ótimo porque eles estão jogando duro, graças a Deus. 
 
BN: O contrato com a gravadora é de quanto tempo?
VC:
Cinco anos.
 
BN: Esse também é o tempo de seu contrato com a banda?
VC:
É, sim.
 
BN: Esse lance de levar as coisas numa boa, como aconteceu com as notícias do beijo, também valem pra as críticas que porventura saem na mídia?
VC:
Posso te falar uma coisa? A gente escolhe o que a gente quer pra vida. A vida é feita de escolhas e eu escolhi isso pra minha vida. Como é que eu vou ficar me aborrecendo se eu sei que faz parte. Independente da vida artística, tudo que a gente faz tem quem critique, quem fale mal. O mundo é feito de pessoas boas e pessoas más, é inevitável comentários bons e os ruins. Cabe a mim absorver o que for bom.
 
BN: Até porque nem sempre o fato de receber uma crítica pressupõe uma intenção ruim de quem a fez.
VC:
Exatamente, e a gente tem que saber enxergar isso. Cabe ao artista acabar aquilo ou não. Eu vou acatar o que for melhor pra mim. Existem artistas que chegam ao ponto de achar ruim quanto está almoçando em um restaurante e chega um bocado de gente para tirar fotos e tal. Mas isso vai acontecer e não podemos reclamar, pois escolhemos isso para as nossas vidas. Eu digo que estou aqui conformada e sei que muitas águas ainda rolarão. 
 
BN: No dia da gravação do DVD, já arrumada para subir ao palco, você cumprimentava as pessoas com beijo no rosto e alguém da equipe te repreendeu, pois poderia borrar a maquiagem. Você retrucou dizendo que tinha que cumprimentar cada um. Esse é um posicionamento que você ainda mantém.
VC:
Sempre, sempre. Acho que isso é fundamental. Quando vou falar com as pessoas eu falo de verdade. Já ouvi muito que tem quer ter um distanciamento, que tem que ser um abraço de leve e tal. Que nada, eu já falo que não gosto dessas frescuras, que eu gosto de abraçar apertado, de passar a verdade daquele momento. Às vezes as pessoas dizem que eu quero forçar a barra. As pessoas podem pensar o que quiserem, mas eu sou assim e não vou mudar. 
 
BN: Você convidou pra o DVD do Cheiro Levi Lima (Jammil), Tomate, Mariene de Castro, Olodum e Felipe Pezzoni (Eva). Faltou alguém que você tinha vontade de fazer parceria? Com Denny?
VC:
Ah, com Denny eu já cantei e adoraria cantar outas vezes. Eu quero um dia poder cantar com Roberto Carlos, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Vou parar por aqui, mas tem mais, viu? A lista é muito grande.
BN: E do axé?
VC: Ah, do axé eu quero é cantar com todos. Carlinhos Brown, Daniela Mercury. Já cantei com Ivete, já cantei com Claudinha (risos). Mas eu quero cantar com todos, com fé em Deus. 
 
BN: Você percebe uma migração de fãs com Alinne Rosa depois que você assumiu os vocais do Cheiro de Amor?
VC:
Tem, sim. Eu percebo que alguns fãs foram com Alinne e que são realmente fãs dela. Mas também muitos são fãs do Cheiro. Inclusive muitos fãs dela, depois que me conheceram passaram a ser meus fãs também. Eu acho isso ótimo. O sol brilha para todos e nada impede que meus fãs sejam fãs dela e que os fãs dela sejam meus fãs. Tinha muita gente fã de Alinne que me criticava sem me conhecer, mas que agora me admira, isso sem deixar de gostar de Alinne. 
 
BN: Na gravação do DVD, Denny estava presente, mas bem escondido. Essa discrição na relação é porque você ainda é menos conhecida e ele não quer te ofuscar ou no dia-a-dia vocês realmente são tranquilos assim?
VC:
Que nada, a gente sempre foi assim. Nós temos quatro anos e desde o início a gente era assim. A gente se diverte, sai, brinca, tudo do mesmo jeito. Mas não vamos pra todas as festas, pois preferimos estar em casa e tal. Eu adoro uma rua, uma festa, mas também gosto de estar em casa. A gente saía muito, mas ninguém sabia porque ninguém me conhecia, a não ser umas duas pessoas (risos). Brincadeira à parte, isso é muito natural nosso. 
 
BN: O que você ouve mais, o que é mais forte: Vina Namorada de Denny ou Denny namorado de Vina?
VC:
A essa altura do campeonato eu nem sei mais. As pessoas não chegam para me falar, não associam dessa forma, até porque pouquíssimas pessoas sabem que a gente namora. Mas talvez quem sabe do namoro diga “Vina namorada de Denny” até porque ele tem o nome muito mais forte que o meu. Eu até já disse aqui da história de que só mainha e painho me conhecem (risos). 
 
BN: Chama mais uma vez a galera pra curtir o Summer Time nesta sexta-feira.
VC:
O Summer Time é sexta, dia 31. Os portões abrem às 21h, o Capital Inicial começa entre 22h e 22h30, e logo depois vem o Cheiro com o lançamento do DVD. Vai ser muito legal esse show novo, pois estamos ensaiando todos os dias. Vamos fazer shows com balé, com uma participação mais ativa dos músicos.
 
BN: Nossa colunista Natalia Comte avalia que você está mais preocupada em ser celebridade do que em cantar, erro grave que Alinne Rosa teria cometido à frente do Cheiro de Amor. Diante disso, ela quer saber o que você pretende fazer pra não ser rotulada como a celebridade Vina Calmon por outros motivos e esquecerem que você é cantora do Cheiro.
VC:
Não é o que eu quero, claro. Esse é um trabalho que as pessoas querem que a imagem saia nesse momento novo, que as pessoas saibam quem sou eu. Mas não é minha intenção viu, Natalia (risos). Quero crescer como cantora, na música, e eu vim pra isso. Apesar do pouco tempo, muitas coisas estão acontecendo, como o dueto com Julio. Realmente teve o lance do beijo e isso logo soa como se fosse para aparecer e tal. As pessoas pensem que eu adorei e tal. Que pensem, vão pensar de qualquer forma. Não pedi porá nada disso acontecer, mas aconteceu. Mas eu vou crescer dentro da música, cantando, vocês vão ver! Até porque quase nada aconteceu ainda, tem muita coisa pela frente.

BN: E se pela frente vier o convite pra posar nua?
VC:
Aí, eu não vou (risos). Quando entrei no Cheiro teve meio que um questionário e Windson me perguntou se eu aceitaria posar nua. Eu não sabia qual a intenção dele, se seria bom pra ele ou não. Ainda assim eu respondi que não, que queria crescer através da música, e não do meu corpo. Ah, menino, ele se apaixonou (risos). Muita coisa ainda vai acontecer, mas a música é o foco.

Fotos: Cláudia Cardozo // Bahia Notícias