Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Holofote

Entrevista

‘Claudia Leitte é da família, mando mensagem para o WhatsApp dela direto’, diz Sam Alves

Por Thuanne Silva

‘Claudia Leitte é da família, mando mensagem para o WhatsApp dela direto’, diz Sam Alves
Foto: Divulgação
De passagem por Salvador, onde faz três shows, o cantor Sam Alves, vencedor da segunda edição do The Voice Brasil, conversou com o Bahia Notícias e falou sobre as expectativas para as apresentações, repertório e sua relação com a ex-técnica no The Voice, hoje amiga, Cláudia Leitte. Sam também fala de como se relaciona com seus fãs, a quem chama de "samurais", seu disco novo e outros projetos para a carreira. Leia a entrevista completa.



Sam Alves ao lado de Claudia Leitte, ex-técnica no The Voice, e hoje amiga do cantor


Bahia Notícias: Como está sendo retornar a Salvador, desta vez para fazer três shows solo? A última vez que você esteve na cidade foi no fim do ano passado para uma participação no show de Cláudia Leitte. Muitas expectativas?
 
Sam Alves: As expectativas estão muito altas para mim, porque, realmente, cada vez que eu tinha ido a Salvador com Claudia Leitte das últimas vezes, ela me deu muito carinho, nos shows dela, o público dela, os fãs dela geralmente são meus fãs também, então eu sempre digo que Salvador, pra mim, é como se fosse uma segunda casa. Eu me sinto realmente em casa, muito confortável. Então, voltando agora, estou fazendo meus primeiros shows, tô com a expectativa alta de um show animado, casa cheia, realmente aquele carinho caloroso do povo baiano mesmo. 
 
BN: Sobre o repertório do show, o que os fãs podem esperar? Tem alguma surpresa além das músicas do seu álbum?
 
SA: Com certeza, vão ter as músicas do CD, as já esperadas mesmo e vai ter também as músicas que influenciaram na minha carreira durante muitos anos. Então tem canções de outros cantores também e, para quem já está realmente acompanhando meus shows há meses na turnê, em Salvador vai ser uma surpresa para eles, pois eu adicionei umas canções novas especialmente para o repertório deste show. Vou cantar músicas de Adele, Bruno Mars, Rihanna, Jessie J e adiantando a surpresa, também vou cantar Roberto Carlos.
 
 
BN: Como é sua relação com sua ex-técnica do The Voice, a Claudia Leitte, atualmente? Vocês ainda se falam com freqüência?
 
SA: Durante o programa, ela foi minha técnica, mas com o passar dos meses, ela virou amiga, companheira mesmo e eu até digo que eu considero ela família. Ela é o tipo de pessoa que se eu não tiver onde ficar no Natal, ela me convidaria pro Natal na casa dela, entendeu? Então ela é realmente muito amiga minha. A gente se telefona quando precisa, eu mando mensagem direto pro WhatsApp dela. Depois do programa continuou um relacionamento muito bom.
 
BN: O seu primeiro single é em inglês, a música Be With Me, composição sua. Você pretende desenvolver esse seu lado compositor futuramente? 
 
SA: Com certeza, eu vou desenvolver o lado compositor, até porque nos próximos discos eu pretendo, na verdade, ter só músicas inéditas, nada de regravações. Eu pretendo investir realmente neste lado. Eu estou compondo desde os 13 anos de idade então eu venho fazendo isso há anos já. Faz tempo que eu componho, a Be With Me foi só uma música que foi escolhida.  
 
BN: Sobre o CD e repercussão dele, como você lida com as críticas ao seu trabalho, principalmente as que dizem que seu trabalho é muito 'americanizado' por você cantar músicas, em sua maioria, em inglês? 
 
SA: Ah, pra mim, a crítica, é aquele coisa... Todo mundo vai ter opinião. Se ela é uma crítica construtiva, eu pego aquilo e coloco em prática na minha carreira, na minha vida e em tudo, se é uma crítica só por criticar, porque não tem nada mais pra falar, eu não ligo não. Isso pra mim, a pessoa dizer isso por eu cantar em inglês, é falta de compreensão pelo fato de eu ter morado 20 anos da minha vida em um país onde se fala em inglês. Então eu nem ligo. 
 
BN: Sempre perguntam a você sobre a questão da possibilidade de seguir uma carreira gospel, pelo conteúdo das músicas que você canta. No entanto, seu primeiro CD vai mais pro lado pop. Qual sua relação com estes estilos? Quais são suas inspirações na música?
 
SA: Com o gospel, na verdade, eu fui criado na igreja, então o gospel sempre fez parte da minha vida. Eu continuo ouvindo gospel, eu continuo indo na igreja, mas como escolha de carreira eu não quis escolher o gospel, eu queria inicialmente escolher o pop mesmo. Pra mim, isso foi só uma decisão de querer expandir mais a minha carreira e a música ser não algo ligado à minha fé, mas sim com qualquer público. A influência da música pop na minha vida, é porque eu ouvia na rádio nos Estados Unidos, é o que você ouve todo dia quando você liga a rádio. Então eu pretendo realmente seguir a carreira pop e pretendo cantar em inglês e em português e trazer esse lado que eu tenho de pop americano para o Brasil, só que no português também.
 
 
BN: A terceira edição do The Voice estreou recentemente na Globo. Na última edição, você foi o vencedor. Por que acha que o público te escolheu para vencer? Ellen Oléria, a antiga vencedora, tinha um perfil musical totalmente diferente do seu. Em sua opinião, o que é necessário para vencer uma atração como essa?
 
SA: Primeiramente, pela minha fé, eu acredito que tudo acontece por uma razão, então primeiramente, foi Deus. Segundo, foi uma questão de que... Quando o público escolhe, eu não sei explicar o que o público vê em mim, honestamente eu não tenho a mínima ideia o que é: se é o cabelo, a voz, o sorriso, o meu jeito no palco, eu não sei o que é. Mas quando o público escolhe, acabou. Quando você chega na graça do público é o que conta. Quando eu assisti a primeira temporada, a minha torcida também era da Ellen. Então foi uma coisa geral, no Brasil, para a Ellen ganhar. A mesma questão comigo. Eu acredito que quando a gente sobe naquele palco e a gente é verdadeiro e mostra realmente a paixão que temos pela música e canta o que acreditamos, defende a letra da canção que cantamos, o público consegue se relacionar com isso. Ele acredita no que você está interpretando. Muito diferente do que subir no palco e cantar algo que você não tem muita conexão com a letra, o estilo não é realmente o seu e isso te deixa desconfortável. Subir no palco desconfortável, o público vai sentir esse desconforto. Eu sempre digo a mesma coisa: subir no palco e ser verdadeiro.
 
BN: Você não acha que, além disso, ter talento e carisma também não ajuda a conquistar o público?
 
SA: Conquista, com certeza. Eu nunca fui uma pessoa cheia de carisma, mas literalmente, aprendi isso com o programa, as pessoas me consideram carismático, eu não me considerava antes não, mas tudo bem... (risos). 
 
BN: O que levou você a participar de novo do programa, já que você tinha participado também do The Voice nos Estados Unidos?
 
SA: Na verdade, depois do The Voice americano eu me desanimei em participar de um reality show, mas não posso dizer que o sonho tinha morrido. O sonho não tinha morrido de jeito nenhum. O público brasileiro que acompanhou o The Voice americano, por terem visto aqui no Brasil, muitos entraram em contato comigo e me incentivaram a vir aqui e tentar. Daí veio o incentivo também da minha família, da minha mãe, de eu ir ao Brasil e tentar o programa. Foi mais o incentivo que eu recebi, foi o público. No final eu falei ‘Eu vou tentar então’.
 
 
BN: Você acha que vale a pena?
 
SA: Bem, não só porque eu ganhei (risos), mas realmente vale a pena. Vale a pena, para minha pessoa, simplesmente tentar para não ter arrependimento e poder aprender também. Eu aprendi muito com o programa.
 
BN: Quais são as novidades da sua carreira pra este ano? Tem em vista alguma parceria? Além disso, como está sendo a turnê?
 
SA: A turnê está sendo bem divertida, estou indo para lugares e conhecendo o Brasil todo. Além disso, eu já fiz uma participação com um cantor da Holanda, em um CD dele que vai ser lançado na Europa. Tem também o Prêmio Multishow, que eu fui indicado na categoria Experimente , além da gravação de um novo clipe ao vivo, no show em Salvador, no sábado. E também já estou trabalhando no próximo disco.
 
BN: Você pretende investir na carreira internacional?
 
SA: Com certeza, sem dúvidas.
 
BN: O que você gostaria de dizer aos fãs soteropolitanos?
 
SA: Eu gostaria de dizer muito obrigado pelo carinho, realmente é minha casa quando eu vou praí, eu sinto esse calor. Finalmente eles estão tendo essa oportunidade de ter um show meu aí, eles tem pedido isso há alguns meses já na internet, eu tenho percebido isso. Os samurais (fãs do cantor) têm pedido para eu fazer show em Salvador. Os fãs de Salvador também tem ido aos meus shows fora de Salvador, então agora vão poder ter isso em casa e eu tô podendo dar essa alegria para eles.


Serviço:
 
SAM ALVES EM SALVADOR
O que: Show Sam Alves – Turnê.
Quando: Sexta (26) a domingo (28) de setembro.
Horário: Sexta e Sábado às 21h e Domingo às 20h.
Onde: Teatro SESC Casa do Comércio.
Valor: R$80,00 (inteira) / R$40,00 (meia).
Vendas: Bilheteria do Teatro, site compreingressos.com e Balcões Ticketmix.
Informações: (71) 3273-8543.
Classificação: 14 anos.