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Entrevista

Toni Sales diz que Scheila é ciumenta e comenta declaração de Cumpadre Washington de que sua esposa está acabada

Por Fernanda Figueiredo

Toni Sales diz que Scheila é ciumenta e comenta declaração de Cumpadre Washington de que sua esposa está acabada
Toni Sales foge completamente do estereótipo de cantor de pagode, quando o assunto é polêmica. Paz e amor, ele não solta faísca nem mesmo quando o assunto é a sua esposa e mãe da sua filha, Scheila Carvalho. Quando questionado por esta coluna sobre as declarações de Cumpadre Washington de que a eterna morena do É o Tchan estaria “acabada”, Toni disse desconhecer o fato, mas classificou como infeliz a declaração de Cumpadre, com quem não possui qualquer tipo de relação. Ele também falou da amizade com Renatinho da Bahia, ex-colega do É o Tchan, e prometeu um encontro das antigas em um de seus ensaios de verão. Este, aliás, virá cheio de novidades. Sales está preparando um verdadeiro espetáculo para seus shows e tem boas novas para o mulherio: vem aí a “Revolta das Mulheres”. Quer saber mais sobre isso e “otras cositas”? Leia a entrevista exclusiva com o líder da Raghatoni.
 

"Scheila sente ciúme, mas ela não se mete. Quando ela vê uma situação maldosa, ela manda o segurança entrar em ação"

 
Coluna Holofote: Quando Toni Sales começou a carreira de cantor?
Toni Sales: Eu comecei desde cedo, porque, na verdade, eu tenho influência da minha família. Minha mãe canta, dança, até hoje; eu tenho um tio que dança; minha avó, ela não é mais viva, mas ela também dançava.

CH: Então, você nunca fez outra coisa além de cantar?
TS: Já fiz. Teve uma fase da minha vida que eu queria namorar e tal e eu comecei a me virar nos 30 para poder ter um dinheirinho, pelo menos, para namorar. E, paralelo a isso, eu já cantava. Mas foi a única época que eu diz algo diferente de cantar.
 
CH: Quando você começou a cantar profissionalmente?
TS: Com 10 anos de idade. Só que era uma coisa regional. Minha primeira banda se chamava “Pintas de Pagode” (risos).
 
CH: “Pintas de Pagode”? Sempre pagode, desde o início?
TS: Eu já cantei axé também, e eu vou lhe revelar uma coisa que você vai rir: eu já cantei em seresta, para você ter uma ideia! (risos)
 
CH: E por que resolveu se estabelecer no pagode?
TS: O pagode foi o caminho que eu me identifiquei mais. E foi na época que surgiu o É o Tchan, que na verdade era Gera Samba ainda e isso acabou até, de certa forma, me encorajando mais ainda para continuar.
 
CH: E como veio a oportunidade para entrar no É o Tchan?
TS: A questão do É o Tchan foi que eles tinham me visto – Cal Adan e Beto Jamaica – eles tinham me visto em um show na Codeba. Na época eu estava no Cafuné. Não, desculpe, no Poder Dang. E lá eles me viram e me fizeram um convite para eu ir no escritório. Eu acabei indo e tudo aconteceu a partir daí. Aí eu passei a ser do escritório, “Bicho da Cara Preta”, com a banda Cafuné. Aí, eu acho que, de certa forma, eu já estava sendo um experimento para o É o Tchan.
 
CH: Você já passou quanto tempo no É o Tchan?
TS: Passei uns quatro anos.
 
CH: Quando você assumiu o grupo, Renatinho já fazia parte?
TS: Já.
 
CH: Como era sua relação com Renatinho?
TS: Boa. Super boa e até hoje a gente se fala. Não só ele, mas com todo mundo: Sheila Mello, com Jacaré. Eu até tentei trazer Jacaré para o meu ensaio, mas não consegui, porque ele está com uma peça no Rio. Mas ia ser muito bom, porque eu ia juntar todo mundo, mas só consegui trazer Mello. Mas a ideia era trazer Mello, Jacaré e juntava com a minha, né? Com Carvalho.
 
CH: Com a sua?
TS: (risos) A nossa!
 
CH: Mas então, neste verão, podemos presenciar um encontro do É o Tchan das antigas em seu ensaio?
TS: Existe, sim. No verão eu vou fazer esse encontro dos três, que foram os três dançarinos da minha época.
 
CH: O que você acha dessa investida de Renatinho no público GLS?
TS: Eu nem sabia, mas eu acho interessante.
 
CH: É o “suspiro da morte”, meio que a última tentativa de aparecer na mídia?
TS: Não, não acho, não. Aí tem que ver o que ele está buscando. Eu não sei, não conversei com ele a respeito disso, é tanto que eu me surpreendi agora, mas eu acho que ele tem que seguir o que o coração dele manda, isso que é o mais importante. Se ele está se sentindo bem nesse caminho...
 
CH: Em entrevista à Coluna Holofote, Renatinho disse que já pegou algumas dançarinas do É o Tchan na época. Inclusive, algumas, segundo ele, já estão casadas. Quando ele entrou, as Sheila’s estavam no grupo. Rolou com uma das Sheila’s?
TS: Eu não sei. Quando eu entrei eu não soube de relato nenhum dele ter ficado com uma das Sheila’s, não soube, não. Se ele ficou, ele deve ter guardado pra ele muito bem, porque a gente nunca ouviu nada a respeito.
 
CH: Quando você entrou no É o Tchan, rolou um clima logo com Scheila Carvalho?
TS: (risos). Ela estava solteira na época também e tudo aconteceu por causa disso. Rolou um clima logo de cara, lógico. Aquele clima de paquera, que é o normal de qualquer relacionamento, trocas de olhares, começamos a conversar mais, aumentou a intensidade de conversas, foi uma coisa natural.
 
CH: Quando foi que vocês começaram a namorar?
TS: Eu tinha mais ou menos um mês no É o Tchan quando pintou e a gente começou a namorar.
 
CH: E desde então, vocês passaram por alguma crise, separação?
TS: Não, não. 
 
CH: Scheila é sex symbol até hoje... 
TS: É por isso que eu falei nesse instante o “nossa”, né? (risos)
 


 
CH: Isso lhe incomoda?
TS: Eu acho que isso me incomodou mais no começo, quando a gente ainda namorava. Mas depois que você casa e a mulher chega e diz “eu quero ter um filho seu”. Pôôôôô... Você fala “meu Deus! Eu tenho que me preocupar com mais o quê?”. Então, hoje em dia não me incomoda mais, é besteira isso.
 
CH: Você também é um homem sarado e que arranca suspiros da mulherada. Scheila sente ciúmes de você?
TS: Ah, que é isso? (risos)Mas eu acho que é normal, o ciúme tem que existir, sim e se não existir, pelo amor de Deus! Aí, a gente tem que desconfiar de alguma coisa, tem algo errado.
 
CH: Então, Scheila é uma mulher ciumenta?
TS: É, é.
 
CH: Você já teve alguma fã que tenha exagerado na dose e ela tenha se aborrecido?
TS: Já, já. Sempre acontece.
 
CH: Sempre acontece? Como é isso?
TS: Aí você se interessa, né? De vez em quando acontecem essas loucuras assim, mas ela tem uma forma de conduzir, que eu acho muito bacana. Ela não se mete e tal. Ela até deu uma entrevista falando sobre isso. Ela brincou dizendo que na hora que ela vê uma situação maldosa e tal, ela manda o segurança entrar em ação. Ela não é besta, ela vai se meter em nada? (risos)
 
CH: Quanto tempo a Raghatoni tem de estrada?
TS: Já são cinco anos.
 
CH: Você acha que ser casado com Scheila Carvalho ajuda a banda a ter mais visibilidade?
TS: Eu não digo nem a Raghatoni. Na verdade, Toni Salles. Isso, de certa forma pra mim, é importante, sim. Scheila tem uma forma, tem uma imagem muito boa na mídia, é uma pessoa muito querida. Automaticamente, os fãs dela acabam me acompanhando também, curtindo meu trabalho, então, eu acho que é natural isso. Hoje o relacionamento que ela tem com os meus fãs também é muito sadio. Os meus fãs, as meninas, elas são loucas por mim, porém, elas gostam de Scheila também. Então, isso é bacana. Porque eu acho, eu vejo isso, a gente tem uma imagem muito boa perante a eles, à mídia e isso acaba contagiando.

 

"Se eu agir como o homem do hit 'A Revolta' eu não volto mais para casa"

 
CH: A Raghatoni ganhou a Bahia com o hit, “A Revolta”. Quem é o autor dessa canção?
TS: Sou eu. (risos)
 
CH: Qualquer semelhança com você é mera coincidência ou não tem nada a ver com sua realidade?
TS: Tem a ver comigo, sim. Essa história aconteceu comigo, sim, é verídica e tal, só que não foi agora, não. Pelo amor de Deus, para não me complicar! É uma história antiga e isso é a realidade da maioria dos homens e eu passei por isso. Não com a intensidade que a música passa, porque eu dei uma apimentada na música, até porque, eu nunca fui de parar em posto, ligar som alto e ficar lá dançando no meio...Entendeu? Eu nunca fui disso, mas eu dei uma apimentada para ter essa verdade.
 
 


 
CH: Mas e hoje? Toni Salles de vez em quando encarna o personagem dessa música?
TS:
Nãããããããão! Se eu for, minha filha, eu vou ficar é lá, eu não volto é mais. Porque com Scheila... (risos)
 
CH: “A Revolta” vai continuar sendo trabalhada para este verão, já que vocês agora estão gravando um clipe?
TS: É. Na verdade, isso é uma estratégia nossa, por conta da música ter tomado uma proporção maior agora. Só que, lógico, a gente está visando outras coisas também. O CD vem com músicas inéditas e eu vou revelar um segredo pra você, em primeira mão. Lá vem aí sabe o quê?
 
CH: Super curiosa...
TS: “A Revolta das Mulheres”.
 
CH: Não diga! Oba!
TS: Você vai amar. Vocês, mulheres! Você não tem noção. Só em falar você já está assim. Se você ouvir, você vai pirar.
 
CH: Então, vai ser a música de trabalho de vocês deste verão?
TS: Vocês que vão decidir, as mulheres!
 
CH: A gente vai abraçar...
TS: Está muito boa, muito boa mesmo. Assim, vai de encontro a mim mesmo, sabe? Porque eu sou o homem, né? Eu me lembro que Ivete falou que, para ela, essa era uma das melhores músicas de pagode para o carnaval. Imagine com essa nova, que fala da realidade de vocês mulheres, que está defendendo a mulher?
 
CH: Merece um clipe também essa...
TS: Merece e vai ter. Aguarde! Você vai rir, viu?
 
CH: Eu vi que o ator do clipe de “A Revolta” será Renato Piaba. Por que ele?
TS: É porque o lance da música, ela tem uma pitada de comédia. Então, eu acho que teria que ser Renato Piaba, porque, além do lado baiano dele, que é muito forte, ele é um cara muito engraçado e eu sou fã, é amigo pessoal da gente e aí eu fiz o convite.
 
CH: Ele topou na hora?
TS: Eu fiz o convite assim para ele: “eu tenho uma música para você fazer um clipe. Eu só preciso que você escute a música só para você me dizer se aceita ou não”. Por que que eu fiz isso? Porque eu já sabia que ele ia gostar. E quando ele ouviu a música, ele ficou loooooouco. E a mulher dele do lado falando “aí você gosta, né seu descarado?”. E ele: “Rapaz, isso é a minha cara!”. Nossa! Ele ficou radiante.
 
CH: E quem será a “neguinha”?
TS: A especulação é Liu Alison, de “Ó Paí, ó”, mas ainda não está fechado. Eu quero, é o que eu quero.
 
CH: A filmagem será em Salvador?
TS: Toda a filmagem será aqui, em vários pontos da cidade. Porque o posto é uma situação, a casa é outra. Esse clipe vai ser bem complexo!
 
CH: E tem lançamento de álbum novo essa semana?
TS: Será neste sábado (29), na The Best Beach (Ribeira) e eu vou avisar: vou lançar “A Revolta das Mulheres” lá. Vai ser um problema...
 
CH: O que vocês estão preparando para este dia?
TS: Na verdade, o show de lançamento sempre tem que ter uma surpresa. Eu acho que a galera que vai ao show está sempre esperando alguma coisa a mais, não só as músicas, como algumas novidades em termos de show. Eu falo em relação ao figurino, às danças, coreografia e tal. E eu hoje invisto muito nessa parte de espetáculo, de dar show. Então, a gente está investindo muito nisso e vai ter algumas novidades em relação a isso também e eu acho que vai ser uma noite bastante engraçada também. 
 
CH: E vai ter convidado?
TS: Quem vai estar com a gente lá é o grupo “Opção 3”, que é uma banda de São Paulo, é aquele pagode paulista, não o nosso.
 
CH: Toni, quando você posou nu, você ainda não era pai. Hoje, você posaria?
TS: (risos) Lá vem. Eu não sei, não.
 
CH: Cumpadre Washington já disse que namorou com Scheila e depois disse que ela estava acabada. O que você acha dessas declarações?
TS: Eu nem vi isso. Eu teria alguma coisa a falar se ele viesse falar comigo. Mas eu nem soube disso, estou sabendo agora, não me falaram nada sobre isso, por incrível que pareça! 
 
CH: Mas qual a sua opinião sobre essa declaração?
TS: Eu acho que quem tem boca fala o que quer. É a opinião dele e eu tenho que respeitar.
 
CH: Você fala, tem alguma relação com Cumpadre?
TS: Não. Até porque eu nunca tive esse contato com Cumpadre Washington. E isso não é de hoje, é desde sempre, eu nunca tive contato com ele. 
 
CH: E hoje, se vocês se encontrarem em um lugar, vocês se falam?
TS: Já nos encontramos.
 
CH: E vocês se falaram?
TS: Eu falo normal com ele. Trato bem como qualquer outra pessoa, não tenho nada contra ele.