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Com novos sócios, Hidrovias do Brasil recebe investimento de US$ 300 milhões

Por Renée Pereira | Estadão Conteúdo

Com novos sócios, Hidrovias do Brasil recebe investimento de US$ 300 milhões
Foto: Reprodução
A Hidrovias do Brasil, empresa de logística que atua no mercado interno e no exterior, anunciou na segunda-feira (26) captação de US$ 300 milhões para ampliar os investimentos atuais, em especial no corredor norte, entre Miritituba e Vila do Conde, no Pará. Parte do dinheiro virá de novos sócios que passam a compor a base formada até agora pelo fundo P2 Brasil (Pátria e Grupo Promon), Temasek e Alberta Investment Management Company (Aimco). Com a operação, Blackstone Tactical Opportunities, BNDESPar, International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, e um produto gerenciado pelo P2, com capital de seis investidores internacionais, entram na composição acionista da Hidrovias do Brasil. Apesar da capitalização, o P2 continuará com o controle da empresa, com 54,7% de participação. Blackstone terá 11,3%; BNDESPar, 4,5%; e IFC, 3,4%. Os outros dois acionistas, Temasek e Aimco, reduziram sua fatia para 16,7% e 9,32%, respectivamente. Segundo o sócio do Pátria Investimentos, Felipe Pinto, diretor de investimentos do P2 Brasil, a operação demorou quase oito meses para ser concluída. Apesar do baixo desempenho da economia brasileira e das perspectivas negativas para 2015, ele afirma que não houve dificuldade para convencer os investidores a colocar dinheiro na empresa. "O reflexo foi marginal, já que os grupos estavam olhando o potencial de crescimento dos projetos." Ele explica que os investidores já fazem parte do ciclo de relacionamento do grupo e, portanto, conhecem a empresa e seu potencial. "A proposta gerou um interesse bastante relevante. Por isso, digo que a questão macroeconômica não nos afetou." Blackstone e o produto formado por investidores internacionais administrados pelo P2 foram os que aportaram maior valor na empresa. A fatia de cada um na captação é de US$ 100 milhões. O BNDESPar pôs US$ 40 milhões. O fechamento do negócio ainda depende do atendimento de algumas condicionantes, mas a expectativa é que a operação esteja concluída entre fevereiro e março. Os recursos serão integralizados num período de três anos.