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Banco Central projeta dívida líquida de 35,7% do PIB para novembro

Por Victor Martins e Célia Froufe | Estadão Conteúdo

Banco Central projeta dívida líquida de 35,7% do PIB para novembro
Foto: Agência Brasil
O chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou nesta sexta-feira (28) que a instituição projeta, para novembro, dívida líquida de 35,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e de 62,1% para a dívida bruta. Para essa projeção, o BC considerou o dólar em R$ 2,53. Em dezembro de 2013, a dívida líquida estava em 33,6% e no mês passado chegou a 36,1% do PIB. A bruta, no período, passou de 56,7% para 58,7%. Rocha afirmou ainda que os gastos com juros se reduziram de R$ 43,8 bilhões em setembro para R$ 21,5 bilhões em outubro devido ganhos de swap. No mês, a autoridade monetária lucrou R$ 6,762 bilhões e, no ano, R$ 8,440 bilhões. Segundo Rocha, o aumento da Selic e do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) influenciaram o gasto com juros na comparação entre outubro de 2013 e de 2014, que passou de R$ 17,7 bilhões para R$ 21,5 bilhões. Rocha lembrou que esses dois fatores são indexadores da dívida e, por isso, influenciam os gastos com juros. Rocha afirmou também que a primeira reação da instituição em relação ao anúncio desta quinta-feira, 27, feito pelo ministro indicado da Fazenda, Joaquim Levy, em relação à política fiscal, foi dada no próprio local pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, no próprio momento do anúncio. "Como disse o presidente, o conjunto de políticas macroeconômica, o fortalecimento da política fiscal, facilita a convergência da inflação para a meta", afirmou. Rocha, porém, disse que não tinha ainda o que falar sobre o impulso fiscal em 2015, após anúncio de ontem. Segundo ele, as avaliações do BC sobre o tema devem vir nos próximos documentos da instituição.