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Dólar fecha na máxima da sessão com fala de Tombini

Por Clarissa Mangueira | Estadão Conteúdo

Dólar fecha na máxima da sessão com fala de Tombini
Foto: Reprodução
O dólar fechou na máxima da sessão desta quinta-feira (27) impulsionado pelas declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sobre o futuro dos leilões de swaps cambiais da instituição. O governo confirmou nesta tarde que ele permanecerá no comando da autoridade monetária. A aceleração do avanço da moeda americana veio na reta final de um pregão volátil, marcado pelo baixo giro de negócios, pelas expectativas com a coletiva dos ministros confirmados nesta tarde e a disputa antes da formação da taxa Ptax no fim do mês. No fim do dia, o dólar à vista subiu 0,56%, aos R$ 2,5190, maior patamar do dia. O volume de negócios somou US$ 388 milhões, sendo US$ 374 milhões em D+2. No mercado futuro, o dólar para dezembro subia 0,82%, para R$ 2,5230. A moeda acentuou a alta durante a entrevista coletiva de Joaquim Levy, Nelson Barbosa e Alexandre Tombini, que foram confirmados nesta tarde na Fazenda, Planejamento e Banco Central, respectivamente. Tombini avaliou que o programa de swap cambial tem atingido "plenamente" seus objetivos ao evitar a volatilidade, ao mesmo tempo em que fornece proteção aos agentes econômicos. O presidente do BC afirmou ainda que o "estoque de derivativos cambiais ofertado pelo BC até o presente momento já atende de forma significativa a demanda por proteção cambial da economia". O dólar à vista iniciou os negócios em alta, em um movimento de recuperação depois de cair em seis das últimas sete sessões. As atenções dos agentes esteve concentrada ao longo do dia na expectativa pela oficialização dos nomes de Levy e Barbosa para a equipe econômica. Como os mercados continuaram fechados em Nova York, em virtude do feriado no país, a atenção dos investidores no exterior se voltou para a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em Viena. O grupo decidiu hoje manter o teto de sua produção inalterado em 30 milhões de barris por dia após se reunir em Viena. Apesar de ter mantido a meta, a decisão significa que o grupo vai, na prática, tentar reduzir a produção, que tem excedido o limite em cerca de 300 mil barris por dia. Depois do anúncio, os preços dos contratos futuros do petróleo aceleram as perdas, chegando a recuar mais de 5% nesta tarde. O rublo também acentuou sua queda diante do dólar depois da decisão da Opep. A queda dos preços do petróleo nos últimos meses tem prejudicado a Rússia, que é um dos maiores produtores mundiais, mas não é membro da Opep. Às 17h (de Brasília), o dólar subia 3,22% diante do rublo, para 48,91.