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Governo pode anunciar mulher para assumir Tesouro pela primeira vez

Por Marcelo Moraes | Estadão Conteúdo

Governo pode anunciar mulher para assumir Tesouro pela primeira vez
Foto: Eduardo Monteiro/EXAME.com
Depois de escolher Joaquim Levy para comandar o Ministério da Fazenda durante seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff poderá ter, pela primeira vez, uma mulher ocupando um cargo estratégico na equipe econômica. A ex-secretária municipal da Fazenda do Rio de Janeiro e atual presidente do Instituto Pereira Passos (IPP), Eduarda La Rocque, deverá ser a indicada pela presidente para comandar a Secretaria do Tesouro Nacional, como revelou ontem o jornal O Estado de S. Paulo. É importante destacar que, durante parte do segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e na primeira gestão de Dilma, a função foi ocupada por Arno Augustin. Ele assumiu o posto em 2007 e se tornou um protagonista da equipe econômica durante a gestão de Guido Mantega na Fazenda. Criada em 1986, a Secretaria do Tesouro nunca teve uma mulher no seu comando. Apenas homens, incluindo o próprio Joaquim Levy, titular de janeiro de 2003 a março de 2006, no primeiro mandato de Lula e sob o comando do então ministro da Fazenda Antônio Palocci. Aos 44 anos, Eduarda tem um currículo reconhecido pelo mercado. Nascida em Uberaba, em Minas Gerais, mas criada e radicada no Rio de Janeiro, ela se graduou e fez doutorado na PUC carioca. Começou a trabalhar no banco BBM, convidada por Sérgio Werlang, e deslanchou na instituição. Foi responsável pela criação de um sistema de gestão de riscos que lhe deu boa fama no mercado e levou à criação de sua empresa, a Risk Control, da qual se retirou em 2008. Em 2012, assumiu o comando do Instituto Pereira Passos, órgão da prefeitura do Rio, que tem as tarefas de planejamento urbano, produção cartográfica e de estatísticas do Rio. Eduarda também atua na área do desenvolvimento sustentável e meio ambiente. Na sua página no Facebook, destacou a participação, em setembro, da caminhada pelo clima, em Nova York, junto com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Segundo sua postagem, "foi o maior protesto sobre o tema nos últimos cinco anos". "A movimentação foi para transformar a mudança climática de preocupação ambiental para um assunto de todos. Houve caminhadas como essa em mais 161 países - entre eles o Brasil." E postou uma foto segurando um cartaz com os dizeres "climate action now" (ação climática agora).