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Marca Bahia Notícias

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Gobbi quer definir técnico antes da eleição corintiana

Por Vitor Marques | Estadão Conteúdo

Gobbi quer definir técnico antes da eleição corintiana
Foto: Daniel Augusto Jr/AgCorinthians
O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, garantiu que o clube terá treinador em janeiro, durante a pré-temporada, e que a possível classificação à Libertadores obriga a direção corintiana a tomar uma decisão sobre o assunto tão logo termine a disputa do Campeonato Brasileiro.

Gobbi ainda confirmou que fará uma reunião com os candidatos à presidente do clube, tanto da situação quanto da oposição, para definir o novo técnico do time antes da eleição em fevereiro. Ele se negou, porém, a admitir que Mano Menezes não continuará no cargo - tem contrato até dezembro.

"Podíamos até ficar sem técnico se o clube fosse disputar só o Paulista e a Copa do Brasil. Mas estamos brigando por vaga na Libertadores. Precisamos confirmar o treinador já na data da reapresentação de 2015", disse Gobbi, em entrevista à rádio Jovem Pan. "Se o time for para a Libertadores, teremos de nomear (o técnico) logo. Não dá para esperar até o dia 7 de fevereiro (data da eleição no clube)."

O contrato de Mano Menezes termina em dezembro. Já as eleições para presidente serão em fevereiro. Por isso, criou-se toda essa indefinição em torno da permanência do técnico atual para 2015. Gobbi reafirmou que fará uma reunião com os candidatos para tentar um consenso. Mas se isso não acontecer, ele e seu grupo político irão decidir o nome do comandante para 2015.

"Por que não podemos chegar a um consenso? Se chegarmos a uma convergência, vou tentar contratar um técnico. Não tomarei essa decisão sem escutar meu grupo. Não será uma decisão unilateral", afirmou Gobbi. "Não sei se o Mano se sente fora, tudo está aberto."

A indefinição em torno da permanência de Mano Menezes aumentou quando Gobbi, após o clássico contra o Palmeiras, no Pacaembu, disse que o time seria comandado por um técnico interino no começo do ano que vem. O presidente, na verdade, quis fazer pressão para que se chagasse a um acordo sobre o assunto antes da eleição. Mas ele foi criticado até por aliados ao praticamente "rifar" Mano Menezes do cargo em meio ao Campeonato Brasileiro.