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Marca Bahia Notícias

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General e coronel reivindicam comando de Burkina Faso

Por Estadão Conteúdo

General e coronel reivindicam comando de Burkina Faso
Foto: Stephanie Lecocq/ EPA
A renúncia do presidente de Burkina Faso, Blaise Compaore, na sexta-feira (31), provocou uma luta entre dois militares pelo controle da país do Oeste Africano. Logo após a renúncia de Copaore, o general do Exército, Honore Traore, anunciou rapidamente que estavam assumindo o cargo deixado pelo presidente, após manifestantes invadirem o Parlamento e incendiarem o edifício, pondo fim a um reinado de 27 anos. No entanto, horas depois, um coronel fez a mesma declaração. O coronel Yacouba Zida disse que lideraria a transição do país de volta à democracia em um comunicado gravado e publicado neste sábado no site da estação nacional de televisão. "Enquanto nós esperamos para definir uma maneira consensual, com todo os partidos políticos e organizações de sociedades civis, os contornos e a composição dessa transição democrática pacífica, eu assumirei, a partir de hoje, as responsabilidades da chefia dessa transição e de chefe de Estado", afirmou Zida. Não houve sinalizações na noite de sexta-feira de que Zida estava aplicando um golpe de estado ao anunciar que as fronteiras do país tinham sido fechadas, um comitê de transição, estabelecido, e a constituição suspensa. Mas, neste sábado, Traore disse a um grupo de jornalistas que assumiria a presidência até que as eleições fossem convocadas. Não ficou imediatamente claro se o general tinha aceitado o anúncio de Zida hoje. Quando renunciou, Compaore afirmou que uma eleição seria realizada em 90 dias, mas Zida disse que "extensão e composição do corpo transitório seriam decididas mais tarde".