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Candidato a governo do RS sugere que professores peçam 'piso' em loja

Por Elder Ogliari | Estadão Conteúdo

Candidato a governo do RS sugere que professores peçam 'piso' em loja
Foto: Reprodução / RBS TV
O candidato do PMDB ao governo do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, e o Sindicato dos Professores do Estado (Cpers) entraram em rota de colisão no início desta semana. O mal-estar foi provocado por um suposto comentário, pinçado de uma entrevista ao portal de notícias Terra, no qual Sartori sugeriria que o piso pode ser buscado em uma loja, associando uma reivindicação da categoria, o salário-base, a revestimentos para o chão de residências e áreas comerciais. "Se é o piso, vai lá na Tumelero (rede de lojas de materiais de construção), que eles te dão um piso melhor. Ali o piso é bom", diz Sartori, no trecho que partidários de Tarso Genro (PT), candidato à reeleição, propagaram pelas redes sociais. O Cpers, que critica o atual governo por não fazer do piso nacional a base salarial e só chegar ao valor mediante o pagamento de abonos, reagiu. "Esse tema não deve ser objeto de chacota ou brincadeiras por conta de quem tem a responsabilidade de propor alternativas para qualificar a nossa educação e valorizar o trabalho dos professores e de todos os trabalhadores em educação", afirmou o sindicato, em nota. Diante da repercussão do caso na internet, a campanha de Sartori também se manifestou por meio de nota, na qual lembra que o candidato é professor e que o trecho de 27 segundos foi retirado do contexto no qual ele fazia referências às promessas não cumpridas de pagamento do piso nacional dos professores. "Sartori pede desculpas por qualquer mal-estar causado, reforçando o respeito que tem pelos professores e lembrando que quem não respeita o magistério é o candidato Tarso, do PT, que assinou a lei e não cumpre ao não pagar o piso aos professores", destaca o texto.