Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Vargas diz que Conselho ataca seu direito de defesa

Por Daiene Cardoso

O deputado André Vargas (sem partido-PR) reagiu nesta quinta-feira (24) à decisão do relator de seu processo no Conselho de Ética da Câmara, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), de encerrar a fase de instrução do caso já na próxima semana. Vargas, que responde por quebra de decoro parlamentar devido a sua relação com o doleiro Alberto Youssef, diz que concluir a investigação sem ouvir todas as testemunhas arroladas por ele é um "ataque" ao seu direito de defesa. "Querer encerrar a instrução sem ouvir as testemunhas é um ataque ao meu direito de defesa. Parece que (ele) quer a judicialização. A suspeição dele é evidente", disse o deputado ao Broadcast Político. Vargas informou que não vai depor no colegiado sem que as três testemunhas arroladas pela defesa e as diligências solicitadas por seus advogados sejam cumpridas. "Não há a menor chance de eu depor sem antes serem ouvidas as testemunhas", declarou. Delgado anunciou que cumprirá o prazo regimental e que no dia 29 encerrará a fase de oitivas das testemunhas. O relator pretende apresentar seu parecer na primeira semana de agosto, dentro do prazo de 10 dias úteis para produção do relatório. Para o ex-petista, o relator já tem seu voto pronto desde o momento em que foi designado para relatar o caso. "Ele não faz apuração, ele faz luta política", acusou. Os advogados de Vargas estudam a judicialização do processo alegando que o caso está sendo tratado com uma celeridade fora do comum. "Nunca ocorreu um atropelo destes", reclamou o deputado.