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Marca Bahia Notícias

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'Não há evasão significativa do programa', afirma Dilma sobre Mais Médicos

Por Rafael Moraes Moura e Álvaro Campos

'Não há evasão significativa do programa', afirma Dilma sobre Mais Médicos
Foto: AE
A presidente Dilma Rousseff minimizou, nesta sexta-feira (18), os casos de evasão de profissionais de saúde do programa Mais Médicos. Um dos mais emblemáticos foi o da cubana Ramona Matos Rodriguez, que deixou o programa e procurou a liderança do DEM na Câmara dos Deputados, após descobrir que o valor que recebia era muito inferior ao pago a médicos de outros países. "Não há evasão significativa de médicos do programa. Apenas 1,2% dos médicos desistiram por razões diversas. Dos 174 que saíram, 144 eram brasileiros. Ou seja, a grande maioria, 82%. Portanto, há uma grande desinformação sobre essa questão", escreveu Dilma no Facebook. Questionada sobre o salário dos cubanos, Dilma respondeu: "Eles são funcionários do governo cubano, mantêm seus salários e benefícios em Cuba e recebem este valor pago pelo governo brasileiro como uma ajuda de custo adicional". De acordo com a presidente, os gastos com moradia, alimentação e transporte para o posto de saúde onde os médicos trabalham são de responsabilidade das prefeituras que aderiram ao Mais Médicos. "O Brasil é signatário de um tratado internacional para que um país não tire médicos de outra nação que tenha uma média de médicos por mil habitantes menor do que a dele. Portanto, não permitimos que médicos formados em países com menos de 1,8 médicos por mil habitantes pudessem participar do programa Mais Médicos. Essa regra valeu para Bolívia e Paraguai, mas não para a Argentina", observou. Dilma destacou que a "humanização do atendimento" e "o vínculo humano estabelecido entre médico e paciente" tem sensibilizado quem procura atendimento do Mais Médicos. "A atenção básica feita de forma qualificada resolve cerca de 80% a 85% dos problemas que levam alguém a procurar um posto de saúde. E isso já está acontecendo em todo o País. Portanto, o Mais Médicos está ajudando a atender melhor as pessoas perto da sua casa, mas também a desafogar o atendimento nos prontos-socorros e nos hospitais, que agora podem se dedicar aos casos mais graves", observou a presidente.