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Marqueteiros de Dilma definem estratégia para crítica a adversários

Por Débora Bergamasco/Estadão Conteúdo

Marqueteiros de Dilma definem estratégia para crítica a adversários
Foto: Divulgação
A coordenação da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) já traçou a estratégia para reagir às críticas dos adversários. O plano prevê atacar as propostas econômicas do presidente do PSDB, Aécio Neves, e acusar Eduardo Campos (PSB) de ser incoerente, porque agora se posiciona contra o governo ao qual pertenceu até o fim do ano passado. Contra o tucano, Dilma deve insistir que, se ele for eleito, o país entrará em uma grave recessão. A ideia é dizer que o PSDB cortará os financiamentos do BNDES, o que causaria desaquecimento na economia, e que Aécio pretende acabar com as desonerações para determinados setores industriais, o que provocaria demissões. O plano é propagar que o emprego dos brasileiros poderá estar em risco por causa de medidas de austeridade na economia. A campanha deve enfatizar ainda o argumento de que o projeto econômico do seu concorrente privilegia o mercado. Especialmente em encontros com empresários, Aécio tem dito que não terá medo de, se eleito, adotar "medidas impopulares" para resolver o que ele considera problemas atuais na economia brasileira. A petista também já preparou a estratégia para tentar revidar os ataques de Campos. Tentará demonstrar que suas críticas são incoerentes, pois o PSB integrava o atual governo até o fim do ano passado. No Palácio do Planalto também já existe o levantamento dos principais investimentos federais das gestões de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Pernambuco, governado por Campos nos últimos oito anos. As ações no Estado nordestino serão o principal mote da propaganda eleitoral de Campos.