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Marca Bahia Notícias

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Em Feira de Santana, PMs se dividem sobre nova greve

Por Antônio Carlos Garcia | Agência Estado

Os policiais militares em Feira de Santana, a 108 quilômetros de Salvador, estão divididos no que diz respeito à paralisação, depois da prisão do coordenador geral da Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia, Marco Prisco. O coordenador regional em Feira, soldado Josafá Ramos, disse que metade da tropa está nas ruas e a outra metade em reunião constante na sede da entidade. No final da manhã, eles fizeram uma assembleia e pediram ajuda do arcebispo metropolitano de Feira de Santana, dom Itamar Vian, para que se mobilize junto a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) visando a libertação de Marco Prisco. Ao final da reunião, dom Itamar não quis fazer comentários: "Estou aqui porque eles (os militares) são nossos irmãos. Todos são nossos irmãos." Com a Polícia Militar parcialmente parada, ocorreram cinco mortes violentas em Feira de Santana, sendo quatro homicídios e um latrocínio. Segundo a delegada Dorean Reis, todas as mortes serão investigadas. Elas ocorreram nos bairros Liberdade, Baraúnas, Conceição II, Campo Limpo e Mangabeira, na periferia da cidade. No bairro Cidade Nova, dois caixas da Caixa Econômica Federal foram explodidos por volta das 3h30 deste sábado. Policiais do Exército continuam nas ruas de Feira e só sairão após ordem superior. O deputado estadual José Neto (PT), líder do Governo na Assembleia Legislativa, garantiu que o governador Jacques Wagner vai cumprir tudo que ficou acertado com os policiais militares, mesmo diante das dificuldades financeiras que enfrenta o Estado da Bahia. Ele pediu serenidade aos militares e assegurou que o governador não tem nada a ver com a decisão da Justiça Federal que determinou a prisão de Marco Prisco, como acusou o deputado estadual Capitão Tadeu. Num primeiro momento, o parlamentar pediu a corporação que se aquartelasse, mas depois voltou atrás e pediu que todos retomassem as atividades.