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Rio de Janeiro: Comoção marca velório de bebê que morreu atropelada em Copacabana

Por Fábio Grellet | Estadão Conteúdo

Rio de Janeiro: Comoção marca velório de bebê que morreu atropelada em Copacabana
Foto: Reprodução / TV Globo

A bebê Maria Louise Araújo de Azevedo, de 8 meses, que morreu atropelada por um carro que invadiu o calçadão de Copacabana (zona sul do Rio) na noite da última quinta-feira (18) está sendo velada no cemitério São João Batista, em Botafogo (também na zona sul), na tarde deste sábado (20). O enterro estava marcado para às 16 horas. O clima é de muita comoção na capela 3, onde ocorre o velório. Os pais chegaram por volta das 10 horas. Às 15 horas, a mãe da bebê, Niedja da Silva Araújo, de 23 anos, chorava e perguntava pela filha, debruçada ao lado do pequeno caixão. Integrantes da igreja Assembléia de Deus, à qual a família da bebê pertence, oravam. A prefeitura do Rio enviou uma coroa de flores em homenagem à vítima e pagou o sepultamento. A igreja bancou a preparação do corpo colocou um advogado à disposição do casal. O pai de Maria Louise, Darlan Rocha, de 27 anos, é motorista de transporte escolar e Uber, enquanto a mulher dele é copeira e está desempregada desde o início da gravidez - ela foi demitida ao anunciar aos empregadores que estava grávida. "É uma tragédia muito grande. O motorista não poderia estar dirigindo, e a Niedja teve o azar de estar no lugar errado na hora errada", afirmou a faxineira Elaine Pereira, de 38 anos, vizinha da família de Maria Louise na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. O atropelador, Antonio Almeida Abaquim, de 41 anos, sofre de epilepsia e alegou ter tido uma crise que causou o acidente. Dirigindo um carro Hyundai HB20, ele invadiu a ciclovia e o calçadão e só parou sobre a areia, na Avenida Atlântica, na altura da Rua Figueiredo de Magalhães. Dezoito pessoas se feriram, das quais pelo menos oito continuam internadas. Maria Louise foi a única que morreu.