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Maia, sobre S&P: 'O que pesou foram duas denúncias que atrasaram a Previdência'

Por Renan Truffi, Igor Gadelha e Isadora Peron | Estadão Conteúdo

Maia, sobre S&P: 'O que pesou foram duas denúncias que atrasaram a Previdência'
Foto: Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tentou retirar do Congresso Nacional o peso pelo rebaixamento do rating do Brasil, por parte da agência de classificação de risco S&P Global, nesta quinta-feira (11). A perspectiva da nota foi modificada de negativa para estável, passando de BB para BB-. Maia atribuiu a mudança no rating às denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da União (PGR) contra o presidente Michel Temer ao longo do ano. "O que pesou foram duas denúncias que atrasaram a votação da reforma da Previdência. De fato, o governo ficou fraco após as denúncias", afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, antes de ressaltar o papel da Câmara dos Deputados, presidida por ele. "A Câmara votou dezenas de projetos que ajudaram o Brasil a sair da recessão", complementou. Maia evitou culpar a equipe econômica pelo resultado e procurou mostrar otimismo em relação às votações neste ano. "Agora não é hora de encontrar culpados e sim construir o caminho para votar as reformas", afirmou. O rebaixamento pela S&P era esperado nas últimas semanas, à medida que falharam as negociações no Congresso para aprovação da reforma da Previdência no final do ano passado. Apesar de fugir do confronto, o presidente da Câmara criticou diretamente as declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que responsabilizou o Congresso pela situação, segundo o blog do jornalista João Borges. "Resposta de um candidato, uma pena", disse Maia ao lembrar que o ministro cogita se lançar à Presidência da República pelo PSD. "Deputados e senadores votaram dezenas de projetos fundamentais entre eles reforma trabalhista, terceirização e recuperação fiscal. Com os projetos aprovados pelo Congresso, a economia saiu da recessão, a taxa de juros chegou a 7% e a inflação ficou abaixo da meta. Continuamos nossos esforços a favor das reformas e do Brasil", argumentou Maia.