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Parente: lei do pré-sal aumenta potencial de exploração e gera riqueza ao país

Por Karin Sato e Circe Bonatelli | Estadão Conteúdo

Parente: lei do pré-sal aumenta potencial de exploração e gera riqueza ao país
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, voltou a defender o fim da exclusividade da exploração de áreas do pré-sal pela estatal, dizendo que aumenta o potencial e exploração e gera riquezas para o país. "Um campo de pré-sal necessita de investimentos da ordem de US$ 10 bilhões, sendo 44% referentes a tributos, royalties, enfim receita pública para o governo federal e para os Estados. Pelo menos outros 66% são relativos a fornecedores brasileiros e empregados brasileiros", afirmou. "No mínimo 60% do que é investido é em benefício do Brasil. Essa é a importância da aprovação dessa lei", acrescentou, em evento da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) na capital paulista. O presidente da Petrobras disse que o marco regulatório do setor é extremamente desafiador e que a política de conteúdo local é controversa. "A indústria julga que somos contra, mas não somos. Somos contra ao que está aí, porque não ajudou e trouxe problemas relevantes para a empresa", afirmou. "Somos a favor de uma política de conteúdo local que seja inteligente e possa premiar, no lugar de punir", continuou o executivo. Parente informou o governo brasileiro está agora embarcando em um programa de parcerias que conversa com o programa da Petrobras. Ainda no evento, Parente lembrou que o endividamento da empresa é extremamente elevado. "É preciso mencionar o fato de que esse endividamento cresceu de forma astronômica nos últimos anos a partir de 2010. Talvez um terço (dos investimentos que levaram ao aumento da dívida) produza resultados para a empresa hoje. Os outros dois terços (são para projetos) que se mostraram muito mais caros do que o imaginado ou não foram concluídos", disse. Ele recordou que os custos de carregamento da dívida da Petrobras hoje são muito maiores e reiterou que a meta é reduzir alavancagem de 5,3 vezes em 2015 para 2,5 vezes até 2018. Antes, a previsão era de que essa meta fosse atingida em 2020. "Reduzimos a meta em dois anos porque não é possível conviver com esse custo elevado da dívida", destacou.