Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Del Nero diz que deixou Fifa para 'dar atenção aos temas do futebol brasileiro'

Por Estadão Conteúdo

Del Nero diz que deixou Fifa para 'dar atenção aos temas do futebol brasileiro'
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
Sem sair do País desde que foi deflagrada operação da Justiça norte-americana que levou diversos dirigentes do futebol à prisão, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Marco Polo Del Nero deixou nesta quinta-feira posto no Comitê Executivo da Fifa. A explicação oficial é que ele "optou por dar atenção integral aos debates e temas do futebol brasileiro".

Quando deixou de viajar para fora do País, Del Nero alegou que ficaria no Brasil para poder dar atenção à CPI do Futebol que transcorre no Senado. O dirigente, entretanto, depois entrou com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo para não ser obrigado a assinar um termo de compromisso de dizer a verdade.

Ao pedir seu desligamento como representante da Conmebol no Comitê Executivo de Fifa, Del Nero indicou um de seus vice-presidentes, Fernando Sarney, para o cargo. O pedido foi aceito por unanimidade pelo Comitê Executivo da entidade sul-americana, que agora encaminhará para homologação junto à Fifa.

A decisão já era aguardada e foi tomada na manhã desta quinta-feira, durante reunião do Comitê Executivo da Conmebol, realizado na sede da CBF. Del Nero, porém, seguirá com seu cargo na confederação sul-americana.

Sarney já havia participado das últimas reuniões na Conmebol. Filho do ex-presidente da República José Sarney, o vice que representa a região Norte na geografia da CBF despacha com frequência numa sala da entidade. Ele está na confederação desde 1998 e é vice-presidente desde 2004, tendo participado também das administrações de Ricardo Teixeira e de José Maria Marin.