Vitória consegue liminar e suspende pagamento para Edinho Nazareth

O “caso Edinho Nazareth” estava perto de um fim e até um acordo chegou a ser anunciado pelo Vitória (saiba mais aqui). No entanto, a batalha judicial está longe de acabar. O atual comentarista do SporTV e ex-treinador do Leão, cobra na Justiça R$ 8,5 milhões do clube Rubro-negro, em relação a uma dívida de US$ 500 mil contraída em 2003, na gestão do ex-presidente Paulo Carneiro. O processo corre na 11ª Vara Cível e Comercial de Salvador. No ano passado, o clube havia entrado com uma ação rescisória para evitar o pagamento. E na última quinta-feira (6), o desembargador Salomão Resedá concedeu uma liminar em favor do Rubro-negro baiano.

 

“Entramos com uma ação rescisória pretendendo a rescisão do acordo que deferiu ao Edinho uma indenização de 500 mil dólares, além de atualização monetária e juros. Ingressamos com um pedido de antecipação de tutela para suspender a execução do processo, mas  de início foi negada. Já neste ano depois de negada a liminar, o departamento jurídico do Vitória em uma medida preparada pelo Dr. Otávio Freire, entrou com um agravo pedindo a reconsideração. Depois de várias petições, o caso foi analisado pelo desembargador Salomão Resedá, que acolheu uma de nossas ponderações e concedeu uma liminar para suspender a liberação de um valor superior a R$ 3 milhões, que havia sido liberado para o Edinho pela 11ª vara cível de Salvador. Com essa decisão, Edinho não poderá levantar a quantia no momento. Agora, vamos aguardar o julgamento da ação rescisória e esperamos contar com o resultado favorável ao Vitória”, disse Manoel Machado, advogado do Vitória, em entrevista à Rádio Transamérica FM.

Manoel Machado não quis estimar um tempo para que o caso seja encerrado, mas demonstra confiança em um triunfo para o Vitória.

“Andamento de processo na Justiça Comum não podemos fazer uma previsão de tempo. Espero que não demore muito, pois já está praticamente pronto para ser levado ao julgamento pelo Tribunal. Creio que brevemente teremos um julgamento. Evidentemente que terá a possibilidade de recurso, pois quem perder a ação poderá recorrer e teremos mais algum tempo até ser examinado pelo Superior Tribunal de Justiça”, finalizou.