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'Caso VR3': STJD atende CBF e abre processo contra o Inter por falsificação de documentos

'Caso VR3': STJD atende CBF e abre processo contra o Inter por falsificação de documentos
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

A guerra entre Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Internacional, no ‘caso Victor Ramos’ (relembre aqui), ganhou mais um “aliado” pelo lado da entidade nacional nesta quarta-feira (15): o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A corte aceitou o pedido da CBF e instaurou um inquérito contra o clube gaúcho por conta de uma suspeita de falsificação de documentos no imbróglio que envolve o ex-zagueiro rubro-negro (entenda aqui). O processo, no entanto, ainda não tem data para ser julgado e está relatado pelo auditor Mauro Marcelo, de acordo com informações do portal UOL. O Inter, por sua vez, vê o ato como uma represália, por conta da tentativa de provar um suposto erro da CBF na transferência do zagueiro, o que culminaria na anulação do rebaixamento colorado, e a consequente vaga ficando com o clube baiano.  "Esta alegada falsificação não ocorreu. Isso está claro e evidente. Que este inquérito para apurar a falsificação e sua autoria foram represália e pressão ao Inter para que não desse andamento ao caso na Suíça”, disse o diretor jurídico gaúcho, Gustavo Juchem, à rádio Guaíba. Além desta reclamação, o Inter ainda contesta a escolha de Mauro Marcelo como relator do processo. Ele foi indicado pela própria CBF. "Alegamos a suspeição dele, não foi acolhido até agora”, ressaltou o dirigente. A análise do caso ainda está no início, mas o Internacional se mostra descontente com o andamento. "Nos incomoda a forma com que isso vem sendo tratado. Até pela desigualdade. O Inter não tem acesso a nada, e Vitória e os demais interessados tem. Mas temos tranquilidade porque temos a lei e a verdade dos fatos do nosso lado", concluiu. O Inter teria conseguido documentos na última terça-feira (14), que provam que a CBF teria errado na transferência de Victor Ramos (leia mais aqui). Atualmente, os gaúchos esperam um julgamento no Tribunal Arbitram do Esporte (TAS), última instância esportiva, para reverter sua situação (entenda aqui).