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Segundo bloco: Candidatos falam sobre 'Sou Mais Vitória' e relação com organizadas

Por Matheus Caldas

Segundo bloco: Candidatos falam sobre 'Sou Mais Vitória' e relação com organizadas
Fotos: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
No segundo bloco do debate realizado nesta quarta-feira (7), os candidatos responderam perguntas de jornalistas. Perguntado sobre a gestão do departamento de futebol do Vitória, Paulo Carneiro falou sobre uma gestão de coaching esportivo, principalmente na divisão de base. “O Vitória vai tratar de ter o autoconhecimento do atleta. O Vitória vai se preocupar com os movimentos do corpo. Terá equipamento de tecnologia para filmar todos os movimentos do atleta (...) é uma viagem técnica e científica que o Vitória vai experimentar. Não vai inventar nada. É fruto de anos de pesquisa”, prometeu. Durante o discurso, Carneiro ainda apelou ao governador Rui Costa que o nome da Via Expressa do Barradão homenageie o ex-atleta rubro-negro Mário Sérgio, que faleceu na tragédia da Chapecoense. Em seguida, Ricardo Davi comentou sobre a fala de Paulo Carneiro e estabeleceu suas prioridades para a gestão de futebol. “Quem acompanhou a Alemanha em 2006 sabe do que estou falando. O atleta não pode ser identificado apenas como um talento. Precisa ter um comprometimento coletivo. A tecnologia está a serviço do futebol e precisa ser mais utilizada. Hoje, a formação de um zagueiro não pode ser a mesma de um ala”, comentou.  Após seu comentário, Ricardo foi perguntado sobre a gestão do plano de sócio-torcedor do clube, o Sou Mais Vitória. “O programa hoje é meramente um programa de ingressos. Ele equivale aos carnês da Europa (...) É importante que você tenha um plano que comtemple a mulher. O sócio não quer ter só acesso, mas quer ter uma maior participação na história do clube (...) Temos que criar programas privilegiados para quem pode pagar, e programas para quem não tem condições financeiras de pagar. Isso precisa de trabalho, planeamento e, acima de tudo, não há programa de sócio-torcedor que exista sem um time vencedor”, projetou. Ivã, no comentário sobre o que Davi disse, endossou o coro, e falou sobre o que viu no Barcelona. O candidato da “Vitória do Torcedor” também pediu um tratamento melhor aos sócios do Leão. Por fim,  Ivã de Almeida foi questionado sobre a relação com as torcidas organizadas do Vitória. O candidato disse que, atualmente, essa relação é um sufoco. “Com essa paixão que temos pelo clube, sentimos que precisam apresentar um projeto para isso. Não pode ser independente (...) Existem clubes que patrocinam torcidas. Hoje não sabemos sobre isso, pois não há transparência no Vitória. A relação do clube com a torcida tem que existir. Mas não pode existir uma relação de negócio. Isso eu não permito. Talvez, a violência exista por essa lógica de negócio. Isso não cabe”, disse. Paulo Carneiro comentou sobre a relação com as organizadas. “Já paguei ingressos, sim. Embarquei nessa onda, nesse ciclo vicioso. Há um claro desvio de finalidade. Na medida em que o equipamento vá se modernizando (...) comigo não haverá ingressos mais. Vocês podem gravar”, finalizou.