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Em primeiro bloco, candidatos do Vitória se apresentam e lamentam ausência de chapa

Por Edimário Duplat

Em primeiro bloco, candidatos do Vitória se apresentam e lamentam ausência de chapa
Foto: Max Haack/Ag. Haack/Bahia Notícias
Os candidatos à presidência do Esporte Clube Vitória iniciaram o primeiro bloco do debate organizado pela Rádio Sociedade, Bahia Notícias e Bar FC nesta quarta-feira (7), com a presença das chapas Vitória de Todos Nós, representada por Ricardo Davi, Vitória Gigante, representada pelo candidato Paulo Carneiro e Vitória do Torcedor, do candidato Ivã de Almeida. A chapa Vitória Cada Vez Mais Forte, de Raimundo Viana, não compareceu a discussão. Ivã de Almeida iniciou as apresentações dos candidatos, afirmando o orgulho de estar representando a sua chapa e falando sobre a sua trajetória de vida e no Leão da Barra. Pelo Rubro-Negro, enfatizou a sua participação nas divisões de base e afirmou que bancou com recursos próprios a reestruturação das categorias inferiores, além de pedir uma democratização do pleito eleitoral do clube. Logo depois, foi a vez de Paulo Carneiro, que prometeu dar mais um grande salto na qualidade do clube e recordou sua gestão pelo time baiano. Falando um pouco da sua história pessoal, o candidato atrelou a sua família ao clube e reforçou a existência de um projeto já pronto para a estrutura presente no Vitória. Paulo Carneiro elogiou o atual momento do clube em termos estruturais e afirmou ter conhecido o atual masterplan do clube, defendendo as intenções de transformar o Rubro-Negro em um dos maiores clubes do continente. Na sua vez, Ricardo Davi lamentou a ausência da chapa Vitória Cada Vez Mais Forte e lembrou de seu histórico profissional. Pelo futebol, lembrou de sua gestão como diretor de planejamento do Vitória em 2014 e afirmou ter conseguido um maior contato com o torcedor do clube, além de um êxito em várias ações organizadas pelo marketing. Se desvinculando do momento passado pelo time na ocasião, Davi reiterou que tem as condições de gerir o clube e leva-lo para um grau mais alto no cenário nacional. Na segunda parte do primeiro bloco, Ivã de Almeida criticou os antigos dirigentes do clube e pediu maior participação do torcedor para modernização e democratização do Esporte Clube Vitória. “Fui convidado porque já participo do conselho pedindo mudanças estatutárias e essa gestão do clube negou, sendo que outras gestões eram piores nesse quesito”, afirmou. “Todos nós precisamos entender que quando o clube for melhor distribuído, teremos mais cabeças para mudar a gestão do clube”, continuou. Ivã criticou a forma de contratação de atletas e o atual modelo de votação para a presidência do clube. Falando em democracia, Paulo Carneiro reiterou que o processo de democratização já existia na sua gestão, com o Vitória Século XXI, e criticou o discurso de Ivã de Almeida, afirmando que a sua chapa não preza pela democratização e acusando os membros do grupo de não serem favoráveis a meta proposta pelo concorrente. “Eles nunca quiseram democracia no clube. Convivi com todos e eles gostam de poder. Por conta disso, o time ficou 90 anos nas condições que estavam”. Sobre Ricardo Davi, Paulo Carneiro elogiou o seu rival, mas também atacou o grupo da chapa, acusando-os de serem manipulados pelo ex-presidente Carlos Falcão. “O pior presidente do Esporte Clube Vitória”, acusou PC. Em sua vez, Ricardo Davi mais uma vez lamentou a ausência da quarta chapa e fez um discurso histórico sobre a democracia. “16, 17 anos de poder são muito mais um regime totalitário do que democrático. Nós tivemos a oportunidade de discutir sobre a democratização do Vitória, mas a chapa do sr. Ivã de Almeida e o presidente do Conselho Deliberativo (José Rocha) impediram o crescimento da discussão”, concluiu.