Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Holofote
Você está em:
/

Notícia

Rocha quer filtro para candidatos a presidente do Vitória: 'Precisa ter sido conselheiro'

Por Glauber Guerra

Rocha quer filtro para candidatos a presidente do Vitória: 'Precisa ter sido conselheiro'
Foto: Glauber Guerra / Bahia Notícias
A reforma do estatuto do Vitória está próxima de ser colocada em votação. A tendência é que em novembro seja convocado à assembleia geral. Um dos pontos mais importantes do novo regimento Rubro-negro é a implantação de eleições diretas. No primeiro projeto, a proposta é que o postulante ao cargo de presidente ou vice tenha no mínimo 36 meses de associado. No entanto, o deputado federal e mandatário do conselheiro deliberativo, José Rocha (PR), defende algumas restrições.  Para o parlamentar-cartola, é necessário que o candidato tenha sido membro do conselho.

“Eu sou a favor de eleições diretas. Já disse isso muitas vezes. O tempo para ser candidato é o ponto de maior discórdia no conselho. Isso tem que ser analisado com bastante profundidade, para não termos candidatos que podem nem ser Rubro-negros. Que se associaram apenas com fins eleitoreiros. Eu advogo que para ser presidente tenha sido conselheiro por um determinado tempo. É preciso ter sido conselheiro por um ou dois mandatos. Um mandato são três anos. Acho que seria razoável. Existem várias emendas e vamos encontrar um meio-termo que satisfaça a todos e que represente o interesse do torcedor”, disse o parlamentar-cartola, em entrevista ao Bahia Notícias.

Na proposta apresentada pela comissão de reforma do estatuto, o presidente e vice serão remunerados. Entusiasta da ideia, Rocha destacou a importância de se profissionalizar o clube.

“Os grandes clubes se transformaram em grandes empresas. O Vitória tem um orçamento é que é maior do que muitas prefeituras no estado. Tem que ter uma dedicação dos seus dirigentes com o tempo quase integral. Então não tenho dúvida que os dirigentes precisam ter remuneração. Foi apresentada a sugestão que o presidente e vice-presidente sejam remunerados e que sejam contratados superintendentes em áreas específicas”, afirmou.

A tendência é que o projeto com as emendas seja apresentado no final do mês e colocado em votação em novembro.