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Superliga Feminina não mudará regra e Tifanny poderá jogar até o final do campeonato

Superliga Feminina não mudará regra e Tifanny poderá jogar até o final do campeonato
Foto: Marcelo Ferrazoli/ Vôlei Bauru

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) garantiu que não há qualquer possibilidade de mudar das regras para a participação de atletas transexuais na Superliga Feminina de Vôlei. Com isso, a oposta Tifanny, do Bauru, poderá disputar o campeonato nacional até o final. A entidade afirmou que não recebeu nenhum documento oficial de qualquer clube da competição solicitando a alteração.

 

"A Superliga está em andamento e seguirá com as mesmas regras até o fim", garantiu a CBV, ao blog Olhar Olímpico, do UOL. "A CBV segue as diretrizes definidas pelas entidades que gerem a modalidade. Neste momento, segue o que manda o COI e, para as próximas temporadas, irá avaliar no momento adequado para o planejamento", continuou.

 

Melhor pontuadora com média de 5,41 pontos por set, o bom desempenho de Tifanny na competição causou discussões. Os argumentos contrários a permissão da atleta transexual, se apegaram ao nível de testosterona durante a fase de constituição óssea e muscular do corpo dela que era de homem nessa época.

 

A CBV se baseia nas regras estabelecidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que permite que atletas, mesmo sem terem feito a cirurgia de mudança de sexo, disputem competições femininas, tendo um nível de testosterona abaixo de 10 nanomols por litro de sangue. Atualmente, Tifanny tem apenas 0,2 nanomol.

 

Apesar de ter a melhor pontuadora por média, o Bauru ocupa a oitava colocação. A equipe venceu seis e perdeu 13 vezes no campeonato. O próximo jogo será nesta sexta-feira (16), às 18h30 no horário da Bahia, contra o Barueri, do técnico José Roberto Guimarães, fora de casa.