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Laudo da perícia não comprova regularidade de sócios da urna 7 das eleições do Vasco

Laudo da perícia não comprova regularidade de sócios da urna 7 das eleições do Vasco
Foto: Paulo Fernandes / Vasco.com.br

O primeiro laudo pericial da urna 7, usada nas eleições do Vasco, confirmou a tese de irregularidade nos sócios. De acordo com o parecer do perito Luiz Alberto de Azevedo Leite, divulgado na última segunda-feira (11), os documentos entregues pelo clube não comprovam o pagamento das mensalidades. No total, 475 pessoas votaram separadamente, pois já havia a suspeita de fraude das votações. Todos esses sócios ingressaram no quadro associativo entre novembro e dezembro de 2015, período final para ter direito à voto no pleito.

 

A decisão agora retorna à juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves, de primeira instância, e a depender da sentença dela, o Vasco poderá recorrer. A juíza concedeu liminar que deferiu a anulação dos votos da urna 7, mas agora com o laudo da perícia, ela poderá proferir a sentença definitiva, como determinou a desembargadora Marcia Alvarenga.

 

As eleições presidenciais do Vasco aconteceram no dia 7 de novembro, em São Januário. O atual mandatário do clube, Eurico Miranda, venceu o pleito por 2.111 contra 1.975 do candidato de oposição, Julio Brant. Porém, Eurico obteve 90% dos votos da urna sob suspeita. Caso o equipamento não fosse contabilizado, Brant seria o vencedor com 1.935 contra 1.683 de Eurico. A eleição no Vasco é indireta. A chapa vencedora elege 120 conselheiros a segunda colocada escolhe 30. Estes são somados aos 150 conselheiros natos que decidem a escolha do presidente na reunião do Conselho Deliberativo. A data desta assembleia ainda não foi definida.