Ana Marcela se emociona na despedida de Poliana Okimoto no Rei e Rainha do Mar
O time Amarelo do Brasil venceu o Desafio Rei e Rainha do Mar, disputado no último domingo (10), no Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O quarteto formado pelos baianos Allan do Carmo e Ana Marcela Cunha, juntamente com Fernando Ponte e a grande Poliana Okimoto, que se despediu do esporte.
"Toda vez que eu piso em Copacabana eu me lembro da medalha dos Jogos Rio 2016 . O mar sempre me trouxe coisas muito boas. Mesmo sendo minha última prova, eu me senti muito bem nadando o Rei e Rainha do Mar. Fui competitiva e foi uma disputa espetacular. Entrei bem emocionada, falei com os meus amigos de seleção. São muitos anos representando o Brasil. Quando olho pra trás lembro que valeu demais", afirmou Poliana, que foi medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Poliana Okimoto | Foto: Sátiro Sodré / SSPress / Divulgação
Poliana ainda falou sobre nadar ao lado de Ana Marcela Cunha. As duas nadadoras nunca competiram juntas na mesma equipe. "Foi ótimo nadar com a Ana Marcela. Ela sempre foi minha rival, mas isso sempre fez a gente evoluir, querer ser melhor e ter mais qualidade. Tenho certeza que isso fez eu e ela crescermos como atleta. Foi especial ter ela ao meu lado, no mesmo time, e ganhando. O dia de hoje foi muito emocionante", completou Okimoto.
Ana Marcela também se disse emocionada por ter feito parte do mesmo time que Poliana. "Foi demais. Também adorei o formato de quarteto misto. Ter disputando com a Poliana foi incrível, ainda mais na despedida dela. Primeira e única vez que o público pode ver a gente brigando pelo mesmo título ao invés de estar competindo uma contra a outra. É uma emoção diferente. Estou muito feliz", declarou.
O time Amarelo cruzou a linha de chegada na frente do time Verde, também formado por brasileiros. Betina Lorscheitter, Viviane Jungblut, Leonardo de Deus e Guilherme Costa ficaram com a segunda colocação, à frente da Europa, que completou o pódio. Após a vitória, Allan do Carmo comentou a prova. Ele foi o penúltimo a da equipe amarela e entregou para Ana Marcela Cunha fechar o revezamento.
"Era minha última volta e não podia deixar mal, pois a Ana Marcela ia encerrar a prova. Eu estava nadando ao lado do Guilherme e sei que é um atleta muito forte. Recentemente, ele fez uma marca incrível batendo o recorde sul-americano. Quando eu consegui emparelhar com ele na água, eu pensei... Daqui eu não posso sair mais. Fiquei ali amarrado o tempo todo e funcionou. Vi que ele estava sentindo dificuldade. Fiz uma troca de na passagem pela última boia e na saída do mar eu tive que usar a minha clareza. Foi no detalhe e na corrida. Acho que a minha experiência contou muito", explicou.