Jogo do PFC Cajazeiras tem público de 58 pagantes e dirigente minimiza

Apesar da vice-liderança na Série B do Campeonato Baiano, o PFC-Cajazeiras não vem chamando a atenção dos torcedores para os jogos em Pituaçu, seu mando de campo. A prova disto é que no empate por 1 a 1 contra o Atlético de Alagoinhas, no último sábado (3), apenas 58 pessoas compraram ingressos para assistir ao jogo. No borderô, houve um prejuízo de R$ 4.185,45.

Diretor de futebol da agremiação, Igor Manassés diz entender essa falta de público. Para ele, isso só melhorará quando o projeto da instituição se consolidar. “Nossa preocupação maior é que o time suba. Vai ser uma consequência a torcida ir. Em relação à torcida, temos alguns projetos sociais e montamos núcleos dentro de Cajazeiras, com projetos sociais e de prevenção às drogas com o futebol, de maneira que uma criança, por exemplo, pegue afeto com o clube. Nosso projeto é a longo prazo. Nosso marketing é pouco porque sabemos que esse projeto demanda tempo”, opinou, em entrevista ao Bahia Notícias.

De acordo com o dirigente, o PFC possui outras maneiras de renda para driblar esse déficit na bilheteria. “O clube faz parte de um investimento da On Soccer. Temos alguns investidores e também temos a venda de jogadores. Temos grupos de treinadores e jogadores para o Brasil. Com isso, temos nossa renda”, disse.

Manassés também atribuiu esse problema à falta de ajuda da Federação Bahiana de Futebol (FBF). “A ajuda é muito pequena, para nós e para todos os clubes. É uma competição com apenas cinco clubes. É complicado. Mas participa quem quer. Não há crítica à Federação. Se estamos dispostos a participar, não podemos reclamar muito disso”, ponderou.

Com 14 pontos, o Cajazeiras vem na segunda colocação da competição. O próximo confronto será contra o líder Jequié, às 10h deste domingo (11), na casa do adversário.